Já o conhecíamos, mas voltámos para o redescobrir, na sua reabertura após o interregno ditado pela pandemia. Apesar de integrado no hotel, beneficia de um acesso independente, recebendo quem ali entra com todas as medidas de segurança, incluindo medição da temperatura.
Depois de entrar, é esquecer o que está lá fora. Porque os recantos vários, emoldurados por madeira e verde, assim o permitem. A música também ajuda. Neste regresso, o Soul Garden traz consigo curadoria musical do DJ Kamala, que criou diferentes moods ao longo do dia, com DJ presentes das 17 às 23. À segunda, o conceito é Play Along, mudando para All That Jazz à terça. A meio da semana, chega o Motown in my Town e à quinta é dia de Kingsize Bossa. Quando se entra no fim de semana, a sexta propõe Soul & The City, o sábado é para ouvir Uptown Funk e ao domingo recarregam-se baterias com Disco Nection.
Tudo isto enquanto se desfruta de um dos muitos cocktails criados pela bartender Nadia Rôlo. Só os nomes são inspiradores. O que (a)aprovamos mistura gin Le Tribute com uma infusão de ameixa, sake, compota de ameixa, gengibre, limão, hortelã e espuma de ginja. É o Puket. E convida a uma viagem para outras paragens.
Na impossibilidade de ir, pode-se viajar pela carta preparada pelo chef Miguel Teixeira, que propõe um menu orgânico e fresco com sabores que remetem para os quatro cantos do mundo.
Começamos com um petisco que primeiro se estranhou e depois se entranhou: as cascas de batata, aqui crocantes para molhar em aioli. Continuámos com gambas em panko e amêndoa, só para manter a crocância. E depois mudámos para um registo mais fresco, com o ceviche de dourada com aji amarillo, que lhe confere um toque de picante muito contrastante com a textura do peixe.
É a receita ideal para um final de tarde ou uma noite de verão. Nós, claro, #ProvamosEAprovamos.
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