O estudo confirma que o e-commerce ainda não é amplamente usado pelas marcas de luxo (16%), mesmo sendo percecionado como mais confortável e conveniente. O ponto de vendas físico é, ainda, o canal mais seguro, confirmando que o “ver e tocar” um produto continua a ser uma parte essencial da experiência de compra, conclui a LuxHub.
Sobre as caraterísticas mais associadas com as marcas de moda de luxo mais conhecidas, os inquiridos enumeraram a elevada qualidade (47%), e “o último grito da moda” (32%), com apenas 26% dos 6400 inquiridos a percecionarem estas marcas como notórias. Quanto às razões para comprar um artigo de luxo as principais são a auto-recompensa (51%) e o preço especial vendas/conveniência (48%).
O “Percurso do Cliente de Luxo” definiu também os seis pontos de contacto com maior impacto na notoriedade da marca e intenção de compra: experiência de boutique (61,3%), montra de boutique (60,8%), websites oficiais da marca (54,7%), opiniões de amigos/família dadas pessoalmente (52,1%), motores de busca (45,8%) e publicações de moda online (43,5%).
E, ainda que os smartphones sejam cada vez mais usados nos pontos de venda físicos, para finalizar uma compra, 28,3% dos europeus afirmam que não usam o telemóvel.
O estudo “Percurso do Cliente de Luxo” foi realizado em oito mercados com mais de 6400 consumidores e 25 marcas, e pretende dar às marcas de moda de luxo uma visão do mapa estratégico a desenvolver para envolver o público, sobretudo na transformação digital.