“Consideramos que esta é uma edição histórica dos Prémios à Eficácia, por todo o contexto económico-social que estamos a viver resultante da crise pandémica e pelos violentos impactos nos negócios e em toda a indústria do marketing e da publicidade. Desafios, preocupações, planeamento, formas de trabalho e rotinas sofreram grandes alterações nos últimos meses. Um cenário que nos indicava que a demonstração da eficácia poderia não estar no topo das prioridades das marcas e das agências”, enquadra Manuela Botelho.
E acrescenta: “Mas a verdade é que o setor mostrou, mais uma vez, que está mais unido do que nunca; prova disso é o número de candidaturas recebidas, num ano em que, também pela primeira vez, cada caso só pode ser inscrito num máximo de duas categorias especiais. Esse fator, aliado aos tempos excecionais que vivemos, podia fazer diminuir bastante o número de candidaturas, mas tal não se verificou”.
A secretária-geral da APAN enfatiza, ainda, que esta é uma edição histórica porque, “num contexto tão adverso”, os parceiros e patrocinadores mantiveram o seu apoia, “quando seria mais fácil abandonar”. “Fatores que revelam a maturidade desta indústria, que acredita no poder da comunicação para fazer crescer marcas e negócios, e que os Prémios à Eficácia são o melhor palco para atestar a qualidade do trabalho conjunto de anunciantes e agências”, remata.
Assim, foram 43 os anunciantes e 36 as agências que submeteram trabalhos às 16 categorias em competição. “Comunicação Institucional” e “Novos Produtos e Serviços” foram as que mais se destacaram, com 11 casos cada, seguindo-se “Low Budget”, com 10 participações. Em terceiro lugar, com nove inscrições, está “A Força do Bem”.
A análise das candidaturas decorre até ao início de novembro.
Organizada pela APAN e pela Exoticology, esta XVI edição dos Prémios à Eficácia conta com o patrocínio da Adstream, da Cemark, do Grupo Marktest, do YouTube e, além da Briefing, com o apoio da Universidade Nova de Lisboa.