DCE Loving Brands é como a agência se apresenta. Em 2022, completa 30 anos, três décadas de loving works, como descrevem o diretor-geral, Nuno Madeira (à direita na imagem), e o diretor criativo, Jorge António (à esquerda).  “O tempo passou sem darmos por isso e as coisas boas são geralmente assim. Quando as fazemos com paixão nem damos pelo tempo passar”, comentam.

Mas, 30 anos são para celebrar e o ponto alto é a adoção de uma nova identidade. Os dois porta-vozes explicam porquê e como: “Cada vez mais, tudo é mais rápido e é preciso incorporar novos valores, novas tecnologias, novas formas de trabalhar as marcas. A nova identidade assume, por isso, um caráter mais sintético e impactante de acordo com as tendências atuais. Também vestimos uma nova cor – o amarelo – que confere mais luminosidade, apelo visual e energia para continuar a amar as nossas marcas todos os dias.”

E as marcas, será que têm retribuído essa paixão? Nuno Madeira e Jorge António que as marcas são a razão de existir da agência e asseguram que a paixão é correspondida:  

“Felizmente temos feito ‘match’ com as marcas com que nos temos cruzado ao logo destes anos. Nesta relação de amor com as marcas temos conseguido manter relações fortes e duradouras. Mais uma vez, o tempo passa sem nos apercebermos.”

Nesta relação entre a DCE e as marcas, há duas faces: a agência tanto cria marcas, como cria para elas. “Podemos fazê-las nascer ou adotá-las já nascidas e cuidar delas como nossas. São momentos diferentes, mas em ambos os casos são ótimos desafios.” Nem sempre é uma relação para a vida: “Também já vimos marcas criadas por nós que seguem outro caminho. Faz parte da vida das marcas e das agências, mas não deixamos de as sentir um pouco nossas”, notam.

Mas, na história da DCE, há amores à primeira vista e amores para a vida toda. É o que contam os dois diretores: “Felizmente, temos muitas marcas, muitas pessoas/clientes com quem foi amor à primeira vista e com quem a relação cresceu e amadureceu da melhor forma.”. Dão um exemplo: “Não podemos deixar de referir o Millennium, com quem mantemos a relação mais duradoura. Já fizemos as bodas de prata e aproximamo-nos dos 30 anos porque começou pouco depois do nosso nascimento. Temos tido a sorte de acompanhar a história deste nosso cliente ao longo destes quase 30 anos.”

Em três décadas, a DCE mudou, naturalmente. O diretor-geral e o diretor criativo dão conta disso mesmo, de uma agência construída passo a passo, na dimensão da equipa e na diversidade do portefólio. “Já fomos duas pessoas, cinco, dez… Agora somos 15. Já fomos mais design, papel… Hoje, somos uma agência criativa com larga experiência em branding, design, publicidade, estratégia, digital, eventos, ativação e produção”, concretizam.

O crescimento tem sido impulsionado por duas forças, dizem: “Crescemos com os desafios do tempo, mas, principalmente, com os desafios dos nossos clientes. Passados 30 anos, pensamos que temos a dimensão e as competências adequadas para o que queremos ser – uma agência full service, que se dedica a cada cliente e cada projeto como únicos.”

Nesse caminho para o que querem ser, garantem que, atualmente, a DCE faz tudo o que as

marcas precisam em termos de comunicação, com competências internas. “O que não fazemos ‘em casa’ – produção, essencialmente – fazemos com parceiros que quase se confundem connosco, tanta é a história em comum”, realçam, dando nota de que, nos últimos anos, a área mais reforçada foi, “sem dúvida”, o digital.

Esta celebração acontece no culminar de dois anos particularmente desafiantes para a indústria da publicidade, seja para anunciantes, seja para a agência. A DCE não passou ao lado do impacto da pandemia de Covid-19 nos negócios. “Como todos, tivemos de reinventar processos, tivemos projetos cancelados e adiados, mas outros surgiram para dar resposta aos desafios que se impuseram. As marcas tiveram de reagir e nós estivemos sempre ao lado dos nossos clientes para ajudar a responder nos vários momentos durante a pandemia. Internamente, a distância física não foi um fator relevante, todos estiveram à altura e conseguimos dar a volta”, descrevem.

Em ano de aniversário, o que espera a DCE? O diretor-geral e o diretor criativo falam de um “novo ciclo que foi traçado” e que pretendem percorrer: “Ter a equipa reunida outra vez, continuar cada vez mais focados a acompanhar os nossos clientes e conquistar novos em algumas áreas chave. Também esperamos voltar aos eventos físicos e continuar a crescer cada vez mais no digital.”

Para alcançar estes objetivos, contam, fundamentalmente, com a equipa. Argumentam que as pessoas da agência são os verdadeiros brand lovers e afiançam que estão alinhados e motivados para este novo ciclo. A ambição? “Fazer de 2022 um ano positivo, de realizações e conquistas.”