Briefing | Qual é o objetivo da PEV para o MEO Marés Vivas?
Jorge Lopes | O objetivo da PEV para o Meo Marés Vivas é mantê-lo como um dos maiores festivais do País, trazer nomes cada vez mais fortes de forma a consolidar o norte como um destino turístico de festivais, Vila Nova de Gaia e consequentemente toda a região que envolve o Porto, este é um trabalho árduo, pois em 12 anos de história temos vindo a crescer ano após ano. Este ano é ano de uma nova etapa, com um novo recinto, novos desafios para o crescimento vão estar ao nosso alcance.
Qual o posicionamento deste festival no universo da música?
O Meo Marés Vivas é um festival que tem uma identidade muito própria, é um festival familiar que consegue ter um público dos “8 aos 80”, do Rock a Eletrónica, do Alternativo ao Pop. Já tivemos de tudo, ate MPB… mas sobretudo é um festival que tem procurado manter a apostar em bastantes músicos portugueses.
Quais são as novidades para a edição de 2018?
O novo recinto sem dúvida que vai ser a maior novidade, 11 anos depois mudamos para um recinto maior e com melhores condições. Derivado da dimensão do espaço vamos poder ter bastantes novidades como a criação de mais dois palcos, Palco Moche e Kia Digital Stage.
Anunciaram novos parceiros nacionais e internacionais. Quem são estes novos parceiros?
O festival tem crescido muito também a esse nível. Desde a idade adulta do Meo Marés Vivas que foi há seis anos, o interesse das marcas em comunicar a norte e o Meo Marés Vivas tem sido a escolha, gostamos de dizer que as marcas que entraram no Meo Marés Vivas acompanham nos até hoje. Este ano não sendo diferente temos a entrada de uma marca em exclusivo nos festivais nacionais como é o caso da H&M, esta é uma marca muito importante, é a marca que dita a moda em todo o mundo e que é também parceira nos maiores festivais do mundo como foi o caso do Festival Coachella.
E em que moldes se desenvolvem estas parcerias?
Estas parcerias para nós são muito importantes, e são sempre desenvolvidas numa perspetiva de win win, ou seja, as marcas procuram o Meo Marés Vivas para comunicar, o Meo Marés Vivas procura a notoriedade das marcas para elevar também a sua notoriedade associando se a marcas de prestígio. Além disso, também tudo aquilo que as marcas acabam por acrescentar à experiencia que é viver um festival.
O que destaca o MEO Marés Vivas dos restantes festivais de verão?
O Meo Mares Vivas é um festival que procura destacar-se de diversas formas, primeiro conseguir, através de todos os parceiros, a possibilidade de ter os melhores artistas, ser um experiência que ano após ano é diferente, com as ativações, com os novos palcos, manter um preço de bilhete acessível a todos, não descurando o cartaz, a prova disso são artistas como os grandes nomes internacionais que vieram pela primeira vez ao norte do Pais, como Sting, Elton John, Lenny Kravitz entre muitos outros.
Quais são as expectativas para esta edição?
As expectativas são altas, a responsabilidade ainda maior, o crescimento de área do festival obriga-nos a ser mais audazes e a aumentar a oferta.
A PEV adquiriu o Pavilhão Rosa Mota, que finalidade têm para este espaço?
A PEV, em conjunto com a Lúcios, ganhou a concessão para os próximos 20 anos para a reabilitação e exploração do Pavilhão Rosa Mota / Palácio de Cristal, a finalidade é poder oferecer ao Porto e ao norte do Pais uma sala de espetáculos de dimensão, de forma a que a cidade e a região possam aumentar a oferta, tanto a nível de espetáculos de grande dimensão como de grandes congressos. É um projeto audaz que quebra com todos os preconceitos e que vai dar uma reviravolta nos espetáculos ao vivo na cidade do Porto.
Para quando preveem a abertura?
A abertura está prevista para maio 2019.
Pretendem impulsionar o turismo na cidade do Porto, através da cultura? Como?
Cada vez mais os eventos são uma das mais importantes formas e fontes de receita turística, já o são, mas acreditamos que com as políticas adequadas iremos perceber efetivamente a dimensão que podemos chegar, temos um País incrível, com mar, sol, centros históricos incríveis. O Porto tem tido um crescimento elevado, mas é preciso tornar o destino diferenciador e inovado a cada vez que se visita, temos de perceber que as cidades são visitadas e o turista só volta de sentir que a cidade esta a mexer, que as coisas mudam, caso contrário está visto e não voltam. Sinceramente, acho que é por aí que os agentes culturais, incluíndo as instituições e governos, devem agir a. Estou convicto de que o projeto Pavilhão Rosa Mota / Palácio de Cristal vais ser uma nova “Ryanair”(do bom sentido) na vida do Porto e do País.