A reinvenção continua Nobrinde. O Nuno é que sabe

Apesar de um 2020 com impacto direto na atividade core da empresa, a Nobrinde levou à letra a palavra reinvenção e cresceu para outros segmentos de negócio. O diretor de Marketing, Nuno Oliveira, partilha a intenção de crescer em mercados mais distantes dos brindes.

 

 “A Nobrinde tem como principais targets precisamente tudo que não existiu em 2020… festivais, congressos, eventos, corridas, feiras, casamentos, festas, Natal, e tudo que implica concentrações de pessoas”. É assim que Nuno Oliveira resume o impacto da pandemia na atividade em 2020.

Isso não significa, porém, que a empresa de brindes tenha estado parada. Pelo contrário, adaptou-se ao mercado e tentou “ser o mais útil possível à sociedade”. “Reinventámo-nos para dar resposta às novas necessidades do mercado e da sociedade; criámos uma visita à fábrica e ao showroom virtuais, reuniões virtuais, e concentrámo-nos nos produtos de maior necessidade para combater a pandemia,

aumentámos a nossa área de confeção, comprámos mais máquinas e contratámos um número significativo de costureiras para produzir máscaras, porta-máscaras e porta-gel”, contextualiza. Nuno Oliveira diz mesmo que a Nobrinde conseguiu “ter a melhor relação qualidade- preço de máscaras do mercado certificadas de nível 2, 100 lavagens com tratamento antibacteriano e especificamente anti-covid, full print dos dois lados”, tendo encontrado parceiros armazenistas internacionais que permitiram aumentar a distribuição dos novos produtos.

Em 2021, há que começar tudo novamente e “preparar para a nova realidade quando acabar a pandemia”: “Começámos o ano com uma campanha da sustentabilidade, em que no nosso calendário dos 12 meses promovemos 12 matérias-primas sustentáveis;

preparámos uma linha com expositores para vender em lojas e lançámos uma nova marca de gadgets, contratámos modelistas e criámos duas novas marcas para continuarmos com trabalho no nosso batalhão de costureiras, criámos a linha toop, direcionada para a mulher que faz desporto, e iniciamos com seis produtos (top, leggings, calções, saias e camisa de desporto), com inúmeros padrões e máxima flexibilidade criativa”, enumera, acrescentado: “Criamos a possibilidade de fazer  à medida de cada corpo, o nosso lema será o teu tamanho!… com alfaiate virtual. Além disso, criámos a coleção ‘equipatuaequipe’, para trabalhar junto de tudo que são organizações e clubes desportivos com linhas full print, tudo feito à medida”.

Mas, como manter os brindes promocionais relevantes no atual contexto? Responde Nuno Oliveira que a Nobrinde é uma “referência nacional” neste setor há 31 anos: “Somos autónomos em todo o tipo de impressões e somos distribuidores de todos os grandes armazenistas a nível mundial. Temos uma equipa de 20 accounts extremamente experientes, por isso, daremos resposta às necessidades mais exigentes assim que o mercado ressurja. Temos também a nossa coleção brindes.pt, que exportamos. A grande diferença desta coleção face aos restantes brindes é que é tudo feito à medida e full print, a produção é de raiz na nossa fábrica, pelo que não os tradicionais brindes com um logótipo impresso”. Entre a inovação, destaca o setor elétrico, das ebikes, tendo a empresa criado, em 2020, a voltstore, para as suas marcas próprias e representadas. E este ano aguarda, “ansiosamente”, o lançamento exclusivo de uma moto que – diz – “vai revolucionar o mercado”, a Horwin.

Esta é – sublinha o diretor de Marketing – uma estratégia que tem como foco “crescer em novos mercados mais distantes dos brindes e mais próximos das novas necessidades sociais”.

briefing@briefing.pt

Quinta-feira, 04 Fevereiro 2021 12:17


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