A Worten é ambientalmente correta. Palavra de Inês

Entende que é “um dever incontornável” para as marcas serem ambientalmente corretas e contribuírem para a maior sustentabilidade e bem-estar das comunidades onde estão inseridas. E a Worten, diz a diretora de marketing, Inês Drummond Borges, está a fazer a sua parte: em dez anos já recolheu 50 mil toneladas de resíduos, através do projeto Worten Transforma. Um propósito que a campanha de Natal divulga este ano, apelando a que os portugueses entreguem os seus equipamentos elétricos avariados ou sem uso. Querido Pai Natal…

 

Briefing | Como está a Worten a comunicar a campanha de Natal este ano?

Inês Drummond Borges | Este ano, através do projeto Worten Transforma, vamos apelar aos portugueses que entreguem, nas nossas mais de 190 lojas em Portugal, os equipamentos elétricos que têm avariados ou sem uso nas suas casas, para que os possamos reciclar e doar novos equipamentos a instituições de todo o País. O nosso objetivo é aproveitar esta altura do ano para divulgar um programa que já tem um histórico bastante grande na empresa (foi lançado em 2009) e conseguir apoiar um número ainda maior de instituições de solidariedade social. Esta campanha de comunicação estará no ar até 31 de dezembro, com divulgação em digital, TV, rádio, exterior, cinema, imprensa, folheto, online e também em ponto de venda.

– O que ganha a marca com esta abordagem?

Consideramos que é obrigação das marcas/empresas contribuir para uma maior sustentabilidade e bem-estar das comunidades onde estão inseridas. No nosso caso, fazemo-lo em duas vertentes principais: numa vertente ambiental, através da reciclagem correta dos equipamentos elétricos e eletrónicos, que contêm substâncias altamente nocivas para o ambiente; e também numa vertente social, apoiando instituições portuguesas, equipando-as com os produtos que fazem falta no seu dia-a-dia e que contribuem para uma maior qualidade de vida dos respetivos utentes.

– Uma marca tem que ser socialmente e ambientalmente correta?

Na nossa opinião, é um dever incontornável das empresas/marcas. A Worten, enquanto retalhista que vende produtos elétricos e eletrónicos, assume a sua responsabilidade pelos impactos ambientais causados por esse tipo de equipamentos, quando chegam ao fim do seu ciclo de vida, reciclando-os e acrescentando a esse processo uma importante mais-valia social, com o programa Worten Transforma. Em dez anos, já recolhemos 50.000 toneladas de resíduos, já apoiámos mais de 2200 instituições de solidariedade social, com a doação de novos equipamentos valorizados em 2 milhões de euros, o que representa um impacto direto em mais de 580 mil utentes.

– Os consumidores recompensam as marcas que têm essas preocupações?

Não é isso que nos guia. Uma marca tem de ser consistente no seu posicionamento, “aperfeiçoando-o” ao longo do seu percurso, adaptando-se à natural evolução dos tempos. Por exemplo, já em 2015, a Nielsen mostrou que os consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços vistos como sustentáveis ou provenientes de empresas com preocupações sociais firmadas e ambientalmente responsáveis. Ora, os temas da reciclagem e do apoio social/comunitário não são preocupações de hoje, mas sim eixos importantes e prioritários da Worten, para os quais temos dado provas nos últimos dez anos. Obviamente que ainda existe um caminho a percorrer, mas estamos cientes dos desafios e queremos, gradualmente, superá-los em prol de uma política de sustentabilidade coerente e integrada.

– De que outras formas estão estas preocupações presentes na Worten?

A sustentabilidade é um pilar estratégico para a marca e, por isso, é algo que está presente na nossa operação diária, pelo que temos outras iniciativas nesse âmbito. Além do Worten Transforma, este ano lançámos a campanha “Troca Eficiente”, que deu continuidade a um compromisso iniciado no ano passado com a ação “Troca por Troca”, ambas com o objetivo de reflorestar as zonas mais afetadas pelos incêndios. O nosso compromisso é plantar uma árvore por cada cliente que comprou um eletrodoméstico A++ ou A+++ e entregou, para reciclagem, um equipamento em fim de vida. Com os resultados alcançados este ano vamos plantar 12 mil árvores na zona de Oliveira do Hospital. No ano passado, plantámos 3700 árvores nessa mesma região.

Outro tema que nos move é a necessidade de se fazer um uso sustentável do plástico. Só o nosso País é responsável por cerca de 370 toneladas de resíduo plástico, o que resulta numa média de 36 quilos de consumo de plástico por pessoa, uma das mais negativas contribuições na média europeia. Daí ser essencial e premente cada um de nós fazer a diferença neste campo: por exemplo, a Worten está numa fase de implementação em todas as suas lojas de sacos feitos com 80% de plástico reciclado.

Também no novo conceito de loja, que implementámos no final de 2016, conseguimos incorporar o mobiliário feito com madeira 100% sustentável, bem como reduzir o consumo de metal em 20% e atingir poupanças ao nível do consumo de eletricidade que equivalem ao consumo anual de 525 famílias portuguesas.

– A Worten tem planeadas alterações a nível da comunicação da marca?

Sim, porque nunca paramos de evoluir. Seremos sempre uma marca virada para as pessoas, sempre focada em oferecer o melhor preço, mas, tal como a tecnologia que vendemos, não paramos de evoluir.

– Quais as ambições da marca Worten para o próximo ano?

Já somos líderes na oferta omnicanal de tecnologia. Agora queremos fortalecer a relação e proximidade com os portugueses, até porque a nossa oferta está em forte expansão, o que nos torna mais presentes e ainda mais relevantes para as pessoas.

sd@briefing.pt

Terça-feira, 17 Dezembro 2019 12:35


PUB