Briefing | Que balanço faz destes dez anos da Academia?
Manuela Botelho | Um balanço muito positivo por termos conseguido transformar a Academia APAN numa ferramenta verdadeiramente útil para os nossos associados e para os profissionais do setor. A adesão que registamos mostra, por um lado, a importância da constante formação dos profissionais de um mercado que está em permanente transformação, e, por outro lado, a confiança que as organizações depositam na APAN como parceiro para esta matéria. Constatar isso é um orgulho imenso.
Qual tem sido a atratividade em termos de presenças? As empresas aderem?
Os números são claros. Em dez anos de vida já passaram na Academia APAN dois mil formandos, vindos de 250 empresas. No total, foram mais de 225 ações de formação, conduzidas por 30 formadores credenciados.
Que preocupação tem havido na escolha dos temas das ações de formação?
A proximidade que temos com as empresas nossas associadas permite-nos ir avaliando as necessidades que as várias funções de marketing vão tendo, de modo a dar resposta a cada vez mais desafios. A grande preocupação é responder às diferentes necessidades não só com qualidade, mas no formato certo, tendo em conta as limitações de tempo e disponibilidade. Modéstia à parte, creio que estamos a conseguir fazer isso com regularidade e de forma consistente. O resultado é que a Academia APAN cobre um conjunto de disciplinas de marketing e publicidade, desenhadas para diferentes níveis de experiência profissional, desde trainee a executivos seniores, sendo as ações de formação dadas por profissionais seniores do setor com experiência académica.
E como se tem ajustado a programação às novas tendências e ferramentas da comunicação e do marketing?
Trabalhamos todos os dias para nos mantermos a par das tendências e até antecipá-las, quando tal é possível. E traduzimos isso na prática, desde logo com formação presencial e online, fator que se tornou um requisito muito relevante. De resto, em termos de programação temos cursos que vão desde o marketing digital às redes sociais, passando pela gestão de marketing e da comunicação até ao desenvolvimento pessoal. E dentro destas áreas temos não só as formações de calendário como formações concebidas à medida das necessidades específicas das empresas.
Em que medida havia necessidade de criar, na APAN, uma Academia?
A procura, sistematização e partilha de conhecimento é um dos pilares da missão da APAN. Nesse sentido, procuramos responder a esta nosso compromisso de várias maneiras, sendo a formação uma delas. Desde a sua fundação, há mais de 30 anos, que a APAN tem dado o seu importante contributo na valorização desta profissão, através de várias iniciativas deste âmbito. Nos últimos dez anos, aquilo que fizemos foi autonomizar esta atividade, alargá-la a não associados e certificá-la junto das entidades competentes. E, na verdade, a adesão que continuamos a manter é o melhor barómetro de avaliação. A visão estratégica que trazemos com a criação desta Academia também ajuda a que os profissionais valorizem o setor, uma vez que as matérias disponibilizadas são devidamente identificadas como relevantes para o desempenho das suas funções.
Que contributo tem dado, nestes dez anos, para a valorização dos anunciantes?
Têm sido dez anos de partilha, de crescimento e de um contributo importante para elevar os padrões profissionais em marketing e comunicação de associados e não associados da APAN. Fazemo-lo de forma diferenciada pela partilha de experiências, boas práticas e networking entre profissionais de vários setores empresariais. Por si só, estimular este relacionamento é garantir condições e oportunidades para parcerias colaborativas de sucesso. A qualidade e o rigor são fruto da experiência e conhecimentos dos formadores da Academia e é o valor acrescentado que damos ao mercado.
