A marca criada por um consórcio entre a multinacional McCann Erickson e a local HDG Azores foi apresentada na passada sexta-feira, no Algar do Carvão, na Terceira. Montanha, caça, flores, queijo, paisagem e pesca foram os elementos escolhidos para a nova identidade visual transversal a todos os setores de atividade. A principal fonte de inspiração foi a natureza, de modo a criar uma “identidade flexível e agregadora”. “Esta marca pretende ser uma chancela de qualidade que diferencie e valorize os Açores enquanto marca”, explicou o Chief Executive Officer da McCann, Luís Pereira Santos.
A marca, cuja criação implicou um investimento de 110 mil euros, pretende funcionar em dois eixos: “primeiro como selo de origem, em que a natureza é o ponto de partida, e depois como destino, em que a natureza é o ponto de chegada”, diz Luís Pereira Santos. “O racional criativo foi desenvolver uma marca de dentro para fora. Tem que ser capaz de saltar fronteiras, de forma moderna. É uma marca de geografia e, por isso, é uma marca das pessoas que aqui vivem ou que aqui nasceram”, acrescenta.
O presidente do governo regional, Vasco Cordeiro, garante, por sua vez, que este é ” um passo decisivo para o aumento da visibilidade da região e dos seus produtos, bem como da sua competitividade, assente nas características que valorizam os Açores”. A marca “é simultaneamente uma oportunidade para as empresas e uma exigência para corresponder e garantir que se atinge o potencial daquilo que a própria marca representa”. O responsável deixou o repto para que “todos os intervenientes trabalhem no sentido do máximo aproveitamento das suas potencialidades e benefícios”.
A adesão de empresas e marcas da região à marca e ao selo pode começar a ser solicitada a partir desta segunda-feira.

