A nova série da revista destinada à comunidade angolana conta com novas rubricas, orientadas para todo o tipo de público; este é o resultado de uma informação diversificada que engloba diversas áreas como a economia, arquitectura, inovação, cultura, tecnologia, desporto, entretenimento ou luxos.

Para tal, a Angola’In socorre-se de uma equipa multidisciplinar que se encontra quer em Angola, quer em terras lusas: “Embora parte dos conteúdos sejam produzidos em Portugal [onde a revista possui também redacção], a publicação dispõe de jornalistas aptos a fazer cobertura e edição de conteúdos a partir de algumas das principais áreas de referência em Angola, nomeadamente Luanda, e com o alargamento às províncias, agora também nas principais cidades angolanas”, explica Daniel Mota, director da Comunicare, empresa proprietária do título.

Para além destas alterações, a Angola’In aposta forte, nesta nova fase, na internet, com a criação de uma plataforma digital, através da qual “fará uma maior difusão de conteúdos e tornará possível o acesso a edições multilingues – espanhol e inglês, numa primeira fase”, adiantou a organização.

Inicialmente, o projecto será desenvolvido através de capitais próprios da empresa proprietária do título, a Comunicare, e, posteriormente, a “publicidade e as receitas da venda em banca serão os principais suportes de financiamento da revista”, declarou ao Briefing Daniel Mota. Por isso, a tabela publicitária foi renovada, colocando o “preço por contacto” muito abaixo daqueles que são praticados pelas restantes publicações editadas em Angola. Neste sentido, esta alteração apresenta-se como “uma importante mais-valia para todos os anunciantes, uma vez que por um preço mais baixo conseguem uma maior visibilidade”.

Deste modo, o director da Comunicare espera que a segunda série da Angola’In tenha um crescimento sustentado, “com um aumento significativo da sua quota de mercado não só em Angola mas também em Portugal”, evidenciou.

O objectivo do projecto passa por criar uma maior interacção com os leitores e consolidar a internacionalização da revista. É neste sentido que Portugal surge com um papel relevante, devido, sobretudo, aos laços e história que unem o país a Angola. Assim, a cooperação entre as duas nações neste projecto resulta numa “estratégia de intercâmbio e de amadurecimento de um ‘mercado misto’ muito importante”, referiu ao Briefing o responsável da Comunicare. A tal junta-se o facto de um dos objectivos da segunda série da revista se pretender com “o alargar o conceito ‘in ao contexto lusófono, com abertura da publicação a novos públicos e produção de conteúdos fortes para um eixo específico: Luanda- Lisboa- Madrid”.

Deste modo, os responsáveis pela Angola’In decidiram aumentar para o dobro a tiragem inicial da revista, passando, agora, para os 15 mil exemplares, através de um reforço da rede de distribuição.

Ao projecto acrescem três novas parcerias que, de acordo com o comunicado enviado à imprensa, são “fundamentais face à nova fase de crescimento”: a Idea Can, no âmbito da assessoria e consultoria estratégia; a Interpublishing, na área comercial e publicitária; e a Sapo Angola, com a qual serão trabalhadas as áreas de divulgação, expansão e multiplicação multimédia de conteúdos.

Catarina Caldeira Baguinho

Fonte: Briefing