O próprio sector do retalho Europeu vai sentir necessidade de se moldar às novas tendências da procura para, desta forma, sair “mais forte” da crise.
Aos consumidores, por seu turno, caber-lhes-á adotarem uma nova postura face ao ato de compra, de modo a adaptarem-se tanto às suas possibilidades, como necessidades. Boris Planer chegou mesmo a admitir que o comportamento do comprador passará a ser mais “profissional”, deixando a compra de ser um ato impulsivo e tornando-se num ato mais planeado, através de “listas de compras”, assim como de uma “uma melhor gestão do frigorífico”.
Aquando da retoma da economia, os consumidores passarão a ter a grande decisão final. Quando esse momento chegar, às empresas restar-lhes-á saber fidelizar os consumidores, de modo a oferecer a melhor qualidade ao melhor preço das suas private labels; só assim terão a mais-valia de explorar as oportunidades de retoma económica.
No futuro, o consumo será feito através de vários canais, o que permite aos consumidores, cada vez mais seletivos, comprarem como, quando e onde quiserem. É desta forma que o Mobile Commerce (m-commerce) e o Comércio Eletrónico (e-commerce) gerarão novas oportunidades e novos desafios ao sector do retalho.
Catarina Caldeira Baguinho
Fonte: Briefing