Briefing I Como surgiu a ideia de criar o “Francesinhas & Mai Nada”?
Fernando Rocha I Já há algum tempo que queria criar um projeto de restauração meu, ao meu gosto, com a minha imagem. Adoro francesinhas, adoro o que representam e quando a Web Kitchen Lab (WKL) me fez o convite para criar a minha marca, foi ligação direta.
Em que consiste a parceria com a WKL?
A Web Kitchen Labs nasceu em plena pandemia com o intuito de apoiar a restauração que sofreu muito com o confinamento. O conceito funcionou e continua a crescer. Desenvolvem conceitos de restauração personalizados para pessoas que como eu, que têm os seguidores e a vontade, mas não tenho o know-how de restauração, por exemplo. Eu gosto mais de comer! A WKL ajudou-me com o branding, com as receitas, com toda a operação e eu, deste lado, ajudo ao máximo com a comunicação. É uma parceria vencedora. A este projeto associou-se ainda a Cerveja QUINAS que, quando provei, percebi que tinha mesmo de fazer parte desta parceria. Uma cerveja muito saborosa e portuguesa, que acompanha na perfeição as minhas receitas. Só de pensar já estou a ficar com fome!
“Uma francesinha que parece mentira!”. De onde nasceu o mote?
Lançámos este conceito no dia 1 de abril e criamos este mote de ser uma francesinha que parece mentira. Mas digo-vos que não é por ser minha, mas eu adoro as francesinhas e os cachorrinhos deste menu. Até o cachorrinho vegetariano é incrível, têm de provar! Tudo foi desenhado com o maior empenho e carinho: os ingredientes e as receitas. Tenho mesmo muito orgulho neste projeto.
Porquê a aposta numa cadeia de restaurantes digitais?
A WKL angaria restaurantes parceiros por todo o País. Significa que a tasca da dona Maria pode entrar em contacto e fazer as minhas francesinhas e ganhar mais dinheiro, sem ter mais despesas. Nós damos a formação, as receitas, a matéria prima, tudo para que a dona Maria faça a melhor francesinha possível. Cada francesinha que vocês pedem lá para casa estão a ajudar negócios locais perto de vocês! E pelos meios digitais conseguimos chegar a mais pessoas. Parceiros, como a Uber Eats, facilitam muito e fazem com que em duas semanas, em vez de um ter um restaurante no Porto, tenho 15 por todo o País, o que é extraordinário!
Pode este projeto digital vir a tornar-se num negócio mais tradicional?
É uma possibilidade. Manter os canais digitais e, quem sabe, abrir uma casa mesmo minha.
Por agora consegue fazer chegar os produtos a Matosinhos, Braga, Vila Real, Penafiel, Porto, Gondomar, Estoril, Oeiras, Loures, Corroios, Seixal e Quinta do Conde. Que plano tem pensado para a expansão a mais localidades do País?
Temos ainda pensados para breve em Lisboa: Pontinha, Sintra, Sacavém, Alvide, Tires e Amadora. A norte: Gaia, Rio Tinto. E a sul: Algarve. São alguns exemplos que estão alinhados para breve, mas a ideia é continuar a crescer. Andamos ativamente à procura de empresários com restaurantes com capacidade para fazer as nossas francesinhas.
Que estratégias de marketing e comunicação tem traçadas para dar a conhecer o projeto?
No início, lançámos o press-release e tenho falado do projeto nos programas onde vou. Utilizo também as minhas redes sociais para partilhar os vídeos e fotografias que fizemos para este projeto. Vídeos muito giros feitos com a minha produtora, a Fly Produções, e fotografias maravilhosas pela fotografa Sara Hawk. Temos a página de Instagram do “Francesinhas & Mai Nada”. Vamos começar a fazer algumas entrevistas, vamos fazendo campanhas de descontos na Uber Eats. E temos pensadas algumas ativações de marca mais para a frente, que este negócio permite fazer coisas muito giras! E comunicar neste projeto é essencial, não só com o público que consome as francesinhas, mas também com os nossos parceiros: ir às cozinhas, conhecer as pessoas que fazem as minhas receitas, motivar, ajudar. É um projeto feito de pessoas para pessoas. Há que cuidar, há que estar próximo, há que trabalhar todas as relações. E isto para mim tem um enorme valor e importância.
Considera que o facto de ser uma figura pública traz vantagens para a notoriedade da marca?
Claro que sim. Mas não é só a notoriedade da marca, acabo por dar credibilidade ao produto visto que eu sou natural da terra que inventou a francesinha, logo a minha fasquia de qualidade das francesinhas está elevada.
Isto falando dos produtos em si, se falarmos do negócio em si, creio que este negócio vai ser rentável para todos os intervenientes.
Tanto para mim, como para a WKL, como para os restaurantes que aderirem – e isto está numa fase de arranque e já temos parceiros satisfeitos com o negócio – imagine quando isto entrar em velocidade cruzeiro, não tenho dúvidas que todos ficam felizes, incluindo o cliente final, porque esta francesinha está no meu top5 das melhores francesinhas que já provei.
Sou comediante e gosto muito de brincar, mas tenho também uma veia empreendedora, sou um homem de negócios e isso é o que me move a fazer coisas fora da caixa. Foi assim com o Pi100pé, com a minha produtora, onde faço conteúdos para televisão, produzimos a maior convenção de tatuagens de Portugal a OPORTOTATTOO e, agora, também com este projeto do “Francesinhas & Mai Nada”. Todos eles projetos vencedores e que me custaram muito a fazer, mas que me dão uma satisfação e sentimento de realização enormes.