Briefing | Que relevância têm os festivais de música como palco de ativação de marcas?
Manuel Roque | Os festivais de música, para algumas marcas, são o momento do ano por excelência da ativação. As marcas de comunicações, eletricidade, bebidas, serviços canalizam mais de 50% do seu budget para os principais festivais : Sumol Summer Fest, Super Bock Super Rock, Nos Alive, Meo Sudoeste, como sabem um dos festivais diferenciadores, o EDP Cool Jazz, vive na totalidade da marca EDP. Portanto no seu plano de atividades os festivais continuam a ser um palco essencial para o protagonismo das mesmas.
Briefing | Num cenário em que há tantas marcas, como ser diferenciador?
MR | Tudo começa na pré ativação. Cada vez mais as marcas potenciam a duração no tempo das suas ativações. Pré ativação, ativação, pós ativação muito focado nas redes sociais. Cada vez mais ações simples, diretas e focadas no target são a receita para o êxito das ativações. Muitas marcas aproveitam o palco dos festivais para apresentar em primeira mão os seus produtos.
Briefing | Como se mede o retorno deste investimento das marcas?
MR | O retorno das ações é medido pela notoriedade e por apuramento de crescimento dos produtos. Lembro-me, por exemplo, que a introdução das raspadinhas (lotaria instantânea) nos festivais em 2008 fez crescer as vendas junto de um target mais novo, aqui neste caso os festivais foram fundamentais para o crescimento deste produto.
Briefing | Como se posiciona a pitch neste mercado, isto é, o que oferece às marcas para que estas proporcionem experiências aos consumidores?
MR | A pitch posiciona-se como uma agência virada para conteúdos originais nos festivais, que possam ser amplificados nos media, nas redes sociais. Cada vez mais vamos querer fazer diferente e com resultados inovadores.