Segundo o jornal britânico Daily Telegraph, a Hamleys decidiu reorganizar toda a sua sinalética, substituindo os tons rosa, para rapariga, e azul, para rapazes, por branco. Oficialmente, a Hamleys diz que a mudança nada teve a ver com qualquer campanha feita contra a loja. Tudo se ficou a dever a conselhos de consultores e resultados de inquéritos de consumidores que apontavam para a existência de uma sinalética confusa. “Em Outubro iniciámos o processo de mudança”, disse um porta-voz da loja ao jornal.
Mas o Daily Telegraph conta que as mudanças coincidiram com uma campanha desenvolvida pela blogger Laura Nelson, que, precisamente em Outubro, acusou a loja de “apartheid de género”. No seu blogue clamou por vitória, afirmando que “em resposta a uma campanha contra a classificação dos brinquedos por género e estereótipos sexistas, a Hamleys mudou os seus letreiros”.
A blogger, que trabalha numa instituição de caridade, começou a sua campanha porque entendeu que o “layout” da loja restringia as escolhas das crianças e dos pais e “contribuía para a desigualdade social”. Escreveu sobre o assunto ao ceo da loja e ao Landsbanki, o banco islandês que é um dos maiores accionistas da loja, dizendo que os brinquedos deveriam ser organizados por tipo e não por género.
Ela afirma que a causa ganhou adeptos depois das suas observações terem sido reproduzidas em sites e no twitter por “feministas, jornalistas, cientistas e pais”.
Fonte: The Daily Telegraph