A decisão do INPI teve em conta a solicitação da patente feita pela Gradiente em 2000, sete anos antes do lançamento do iPhone da Apple.
A empresa da maça só entrou com um pedido para uso nacional em 2007, altura em que a Gradiente enfrentava alguns problemas financeiros e ainda não tinha lançado nenhum produto com o nome me causa. No entanto, quando faltava cerca de um mês para terminar o prazo sobre os direitos do nome, a Gradiente lançou um smartphone denominado iPhone, com sistema Android.
A Apple reagiu solicitando os direitos de utilização em telemóveis e produtos de vestuário, calçado e chapelaria, mas o INPI decidiu negar a requisição para dispositivos eletrónicos. A Apple pode ainda recorrer desta decisão na Justiça.
Recentemente, a Gradiente lançou um vídeo no qual explica a relação entre a marca e o lançamento do iPhone.
Fonte: Abril