Briefing | O que motivou a mudança para o Porto do North Music Festival logo na segunda edição?
Jorge Veloso | Quando o conceito do North Music Festival foi pensado já existia o pressuposto de que este não teria um local específico para se fixar, daí o naming do festival. Mas uma coisa é certa: será sempre no norte do país.
A escolha da cidade do Porto para a segunda edição do festival foi óbvia porque além de ser uma cidade em efervescência, o Porto é o centro de toda a região norte e um dos principais destinos turísticos da Europa. Vimos no Porto uma boa oportunidade de realizar o festival pois não existe um festival do género – transversal e eclético – na cidade, aliado ao facto de ter uma maior massa crítica, mais turismo e maior interesse dos patrocinadores em apoiar o evento.
A mudança gera uma mudança de posicionamento do festival?
O conceito do festival em si não muda, isto é, ser transversal e ter vários espaços diferenciados, para vários públicos de várias idades.
Quanto à programação, esta vai mudar um pouco em relação à edição passada porque o objetivo é ter bandas ou artistas internacionais em exclusivo no palco principal (em ambiente outdoor). Queremos ainda tirar proveito das mais-valias da localização privilegiada do espaço e criar uma zona sunset, wine bar, zona com DJ, palco de bandas emergentes, etc. Além das excelentes infraestruturas existentes na Alfândega que possibilitam o conforto e comodidade do público, a localização privilegiada deste espaço, com vistas sobre o Rio Douro, faz com que este faça também parte do cenário do North Music Festival.
Há mercado para mais um festival urbano em Portugal? Como se pretende distinguir o festival num meio tão concorrencial?
Existem alguns festivais em Portugal, mas não existem muitos com carácter urbano. Queremos posicionar o festival numa linha mais “mainstream” e com uma programação que abranja uma franja alargada de público.
O espaço da Alfândega do Porto é por si só é uma mais-valia, porque além de ser junto ao rio Douro, localiza-se no coração da cidade, com excelentes acessibilidades. As estruturas já existentes no local vão ajudar e muito. Vamos oferecer conforto, segurança, higiene e restauração de qualidade.
A que marcas está associado o festival? O que é que a Vibes & Beats procura nas marcas que se associam ao festival?
Para já temos marcas como a SIC, JN, FNAC, Super Bock, CP e outras que vamos anunciar em breve. Para além da parte financeira, queremos que os nossos patrocinadores e apoios sejam marcas de referência que se associem ao festival e o divulguem e ao mesmo tempo, o credibilizem.
Qual é o peso dos patrocínios nas receitas?
Pensamos chegar aos 20 % o que numa segunda edição seria muito bom.
Quais as expetativas da organização para esta segunda edição?
Temos dados muito positivos em relação à edição passada e o nosso objetivo para esta edição é o de crescer e consolidar a nossa posição no panorama dos festivais em Portugal. Com uma programação pensada, um palco privilegiado como é o da Alfândega, numa cidade de referência como é o Porto, este ano esperamos ficar nos 10 maiores festivais do país.