A dreamMedia já tinha sido uma das empresas a contestar quando a MOP foi dada como vencedora. Depois o júri reverteu essa decisão e atribuiu a concessão à JCDecaux, gerando nova contestação dos excluídos.
Diz a dreamMedia que “no último relatório final emitido pelo júri, que levou à exclusão das empresas do grupo MOP e da Cemusa (no lote 2), esta abriu a possibilidade de audiência prévia aos interessados, mas limita tal análise aos factos que levaram à exclusão destas empresas, excluindo assim a possibilidade de haver reclamações quanto à escolha da JCDecaux”.
Para Ricardo Bastos, “há, de facto, uma nova proposta de adjudicação à JCDecaux, pelo que todas as matérias apresentadas pelo Júri do procedimento estão necessariamente sujeitas a pronúncia dos concorrentes”. “Não há nada na Lei aplicável que autorize a redução do objeto da audiência prévia, muito pelo contrário”, diz. “Estou convicto que, face à importância deste concurso, o júri não hesitará em analisar com a maior transparência e isenção as contestações apresentadas e que agirá estritamente no cumprimento da lei, adjudicando o Lote 2 (outdoors digitais) à dreamMedia”.