A Cofina anuncia que obteve, em 2017, um resultado líquido de 5,1 milhões de euros, um valor 17% acima do obtido no exercício anterior. As receitas totais do grupo atingiram 91,1 milhões de euros face aos 99,9 milhões registados em 2016, com as receitas de circulação a diminuírem 10,4% e as de publicidade 5,9%.

Já as receitas de produtos de marketing alternativo sofreram uma redução de 10,3% neste período.
Os custos apresentaram uma redução de 10,4% para os 77,4 milhões de euros, fruto da reestruturação realizada. O EBITDA registado neste período situou-se em 13,6 milhões de euros, mais 0,8% do que no ano anterior.
O EBITDA após custos de reestruturação foi de 11,2 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de cerca de 17% face a 2016.
A 31 de dezembro, a dívida líquida nominal da Cofina era de 49,6 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de oito milhões de euros relativamente à dívida líquida nominal, de 57,6 milhões de euros, registada do final do exercício de 2016.
O segmento de jornais registou, no quarto trimestre de 2017, receitas totais de 20,4 milhões de euros, um decréscimo de 4% face ao período homólogo do ano anterior.
As receitas provenientes de circulação registaram uma diminuição de cerca de 5% para 9,2 milhões de euros, enquanto as receitas associadas ao marketing alternativo e outros registaram uma queda de 14%, atingindo 3,2 milhões de euros.
Por sua vez, as receitas de publicidade verificaram um crescimento de 1,6%, tendo atingido oito milhões de euros. O grupo dono da CM TV realça que o peso da televisão nesta rubrica tem vindo a aumentar e, devido a efeitos sazonais, será de esperar que “o quarto trimestre seja o mais forte de todo o ano”.
Os custos operacionais registaram uma contração de cerca de 8%.
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