Após a Executive Media, agência de meios da Cupido, a ter recomendado à AMIN, a entrada na rede deu-se há dois meses, depois de um longo processo de selecção.
Para além da agência de João Goulão corresponder aos três principais critérios para se pertencer à AMIN – ser independente, possuir um trabalho de qualidade e a dimensão da empresa -, pesou também o facto de a rede pretender entrar no mercado africano, onde a Cupido já tem algum know-how, adquirido pela sua cooperação com os PALOP.
O processo da AMIN é simples: “Sempre que uma marca internacional quer lançar um concurso, uma insígnia que está presente em vários países tem sempre tendência para consultar as agências que também estão presentes noutros países, nomeadamente as grandes multinacionais. E o que a AMIN faz é posicionar-se também aí”, explicou ao Briefing João Goulão, acrescentado que deste modo “temos parceiros em toda a Europa, em todo o mundo, só que em vez de pertencerem todas a um mesmo grupo, pertencem a uma rede. São todas independentes”.
Para a Cupido, pertencer a uma rede que se posiciona como uma alternativa/concorrente às grandes agências multinacionais traz três grandes vantagens. Ao nível comercial, uma das mais-valias relaciona-se com o facto de a agência apenas ter de se preocupar em fazer a campanha, sendo que tudo o resto, media, tradução de copy, promotoras, entre outras, fica a cargo das empresas do país em causa; a outra tem que ver com clientes estrangeiros quererem entrar no mercado português. Por fim, a terceira grande vantagem está relacionada com a partilha de know-how entre as empresas membros da AMIN.
“Gosto muito dos modelos de parcerias. Sou um apaixonado por parcerias, sobretudo quando resultam bem”, referiu-nos Goulão. Por isso, a entrada na AMIN, onde a agência representa Portugal, pode vir a ser o “casamento perfeito”.
CCB
Fonte: Briefing