Foi o projeto Reconstituição Portuguesa que valeu à FCB Lisboa o Grande Prémio na categoria de Educação, os três ouros (em Print, Design e Pivot), a prata (em PSA) e o bronze (em Direct).
Inspirados na técnica de blackout poetry, um coletivo de poetas e ilustradores liderado pela dupla criativa da agência (Viton Araújo e Diego Tórgo) aplicou o “infame lápis azul da censura” sobre as palavras da Constituição de 1933, distorcendo e subvertendo o seu sentido, rasurando e desenhando, até que dela se erguessem, apenas, poemas e ilustrações exaltando valores de Abril como humanidade, liberdade, justice e igualdade. Publicado pela publicado pela Companhia das Letras/Penguin Random House, o livro foi lançado, no dia 25 de Abril, no Museu do Aljube, no âmbito das comemorações dos 48 anos da Revolução dos Cravos.
“Este projeto é um grande exemplo de como mensagens tão poderosas podem ser partilhadas de uma forma não-agressiva, elegante e poética. Cada página é, por si só, uma revelação e uma mensagem”, afirmou a propósito o jurado Ashwini Deshpande, lembrando que muitas vezes “uma caneta é mais poderosa que uma espada”.
Já a campanha da Havas Worldwide Portugal para a Raparigas da Bola conquistou um bronze em Mobile e três prémios de cristal, em Media, Outdoor e PR.
A publicidade, para a ONG Raparigas da Bola, ocupou as capas dos três diários desportivos portugueses, a 9 de março, o dia seguinte ao Dia da Mulher e analisou as notícias publicadas. O objetivo foi mostrar a diferença de exposição dada a homens e mulheres no desporto.
O Festival MadStars contou este ano com 1745 inscrições, de 58 países.
