No documento, com 32 páginas, o grupo recomenda o fim dos canais Informação e Memória da RTP. No caso do primeiro os privados já garantem “serviços de informação suficientes” e em relação à RTP Memória afirma-se que o canal não tem “qualquer interesse público”. O grupo de trabalho considera que “seria mais útil a disponibilização dos conteúdos históricos através do site”.
A RTP África deve ser fundida com a Internacional e ser um instrumento da política externa portuguesa. De acordo com o relatório, citado no site do jornal Público, todo o serviço público de comunicação social deve deixar de ter publicidade comercial, em qualquer formato, incluindo o product placement (colocação de produto). Mas não adianta como deve ser remodelado o processo de financiamento.
O grupo defende o fim da ERC e afirma que a regulação, em caso de conflitos, deve ser realizada pelos tribunais. Sobre a agência Lusa, propõe-se que os accionistas privados assumam o seu controlo “seguindo um modelo muito comum noutros países e sem prejuízo de o Estado manter um contrato de prestação de serviços públicos e respectiva comparticipação financeira”.
Na rádio, o Estado deve reduzir a sua rede de três para duas frequências nacionais.
Fonte: Público