Este plano da empresa vai ser apresentado hoje no Rio de Janeiro, no Brasil, no âmbito do ‘Capital Markets Day 2011’.
A empresa espera investir entre 1,2 e 1,5 mil milhões de euros já em 2011 e cerca de 3,5 mil milhões de euros entre 2012 e 2015.
“O investimento em 2011 será principalmente destinado à conclusão do projeto de conversão das refinarias de Sines e Matosinhos, e ao desenvolvimento dos campos Lula e Cernambi, no pré-sal da bacia de Santos, no Brasil, e do Bloco 14 em Angola”, adiantou a Galp em nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Já as atividades de ‘upstream’ (exploração, desenvolvimento, produção e transporte de petróleo) vão representar cerca de 70 por cento do total de investimento entre 2012 e 2015, acrescentou.
Neste âmbito, a Galp anuncia que quer atingir uma produção ‘working interest’ (produção detida sobre os direitos de exploração e produção de hidrocarbonetos numa concessão antes do efeito dos contratos de partilha de produção) de 200 mil barris de petróleo por dia em 2020, ou seja, “cerca de dez vezes superior àquela registada no ano de 2010”, quando esta produção foi de 19,5 mil barris por dia.
Além disso, a empresa espera ainda chegar aos 300 mil barris de petróleo por dia ainda antes de 2025.
Quanto às perspetivas financeiras da petrolífera, esta espera que o seu EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações)atinja “uma taxa de crescimento média anual, tendo por base o ano de 2010, de cerca de 15 por cento até 2015”.
Este crescimento deverá acontecer devido ao desenvolvimento dos campos Lula e Cernambi, na bacia de Santos, no Brasil, e ao impacto positivo do projeto de conversão nas refinarias de Sines e Matosinhos.
A Galp Energia afirma que estas operações visam prosseguir “a execução da estratégia” da empresa de “se tornar num operador integrado de energia”, quer através do crescimento de atividades de upstream, como de uma “operação eficiente e competitiva” da sua actividade de downstream (refinação e marketing) de petróleo e gás natural, neste caso na Península Ibérica.
Também hoje, a Galp iniciou um processo de aumento de capital de cerca de dois mil milhões de euros na sua subsidiária no Brasil, o qual deverá estar concluído no segundo semestre deste ano.
IM
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