Há Wines by Heart em Lisboa. E nós #ProvamosEAprovamos

A paixão pelo vinho há muito que une os brasileiros Guilherme Corrêa, Henrique Mignoni, Igor Beron e Rômulo Mignoli. Não admira por isso que o projeto que abriram este ano em Lisboa tenha merecido o nome de Wines by Heart. Porque nesta garrafeira premium apostada em proporcionar uma wine experience há muito conhecimento e muito amor pela arte de harmonizar vinhos e gastronomia.

 

Assentaram arraiais em Lisboa, no centro, a poucos metros da Avenida da Liberdade, inspirados pelas muitas visitas que fizeram a garrafeiras e wine bars em todo o mundo. Não queriam abrir mais uma garrafeira, queriam um espaço moderno, sofisticado, elegante e funcional para promover uma experiência de consumo muito para lá do momento de compra.

A sobriedade está presente logo quando se cruza o umbral do n.º 35 da Rua Rosa Araújo. As madeiras escuras receberam 1100 referências nacionais e internacionais, algumas das quais verdadeiras preciosidades: é o caso de um vinho do Porto Honoré à venda por sete mil euros.

 Há Wines by Heart em Lisboa. E nós #ProvamosEAprovamos

Continuando, encontra-se o balcão que dá as boas vindas a um wine bar onde é possível provar mais de 80 vinhos a copo, de 25 países, a preços entre os 15 e os 170 euros. Nos bancos altos deste balcão ou nas mesas dispostas nos dois pisos, com 44 lugares no total, o vinho tem a companhia das receitas de Rodrigo Osório. Senhor de um currículo onde têm lugar restaurantes “estrelados”, nomeadamente o Piazza Duomo, em Alba (Itália), com três estrelas Michelin, mas onde também têm lugar cozinhas do mundo, da Austrália ao Brasil, chega ao Wine By Heart depois de passagens pelo Belcanto (duas estrelas) e pelo Prado, em Lisboa.  O que se propõe é criar pratos que valorizem a experiência enogastronómica. “O foco é comida simples, para harmonizar com vinho”, diz o chef.

O grau de exigência com os produtos é elevado, garante o sócio Guilherme Corrêa, que foi o primeiro sommelier brasileiro a formar-se no exterior, mais concretamente em Itália. Acumula títulos e prémios como o de “Mejor Sommelier de las Américas”, da Alianza Panamericana de Sommeliers, em 2009 na Argentina. “Só para escolhermos a manteiga que servimos, provámos mais de dez”, comenta.

É uma cozinha sem fronteiras: “Seria muita pretensão abrir um restaurante português em Portugal”, acrescenta.

Então o que se serve? Ostras do Sado; Carapau, Kéfir e Cerófilo; Carne Cruda e Avelã; Hummus, Fígado de Pato e Avelã – só para dar um cheirinho das entradas. E depois Bacalhau, Cebola e Miso; Magret e Cereja; Entrecôte, Demi-Glace e Batata. E para finalizar Tarte de Chocolate e Caramelo Salgado; Sorbet de Pistache, Baklava e Romã ou Cheesecake e Cereja. Para petiscar há queijos vários e presuntos, foie gras, croquetas e muito mais.

 Há Wines by Heart

 

Este é um projeto com vocação e ambição. Porque – diz Guilherme Corrêa – a ideia sempre foi criar um negócio que pudessem expandir, “quem sabe até se para outros países”. Daí também o nome internacional, se bem que – reconhece – tenha sido difícil chegar à marca, pois muitas das ideias que iam surgindo, afinal, já estavam registadas. No final, venceu um trocadilho que decorre da língua inglesa – porque os vinhos estão no coração dos sócios e porque os conhecem de cor…

 

 Há Wines by Heart em Lisboa. E nós #ProvamosEAprovamos

fs@briefing.pt

 

Sexta-feira, 29 Novembro 2019 12:04


PUB