A afirmação foi feita ao Comité de Meios de Comunicação da Câmara dos Comuns, aquando de uma audiência. Ao mesmo, Murdoch e o filho James haviam dito, em Julho, que desconheciam o e-mail, referido como “Para Naville”.
Na mensagem em causa circulava uma transcrição de uma informação obtida ilegalmente sobre Gordon Taylor, director de uma federação de jogadores de futebol. Na reunião em que Murdoch foi informado sobre o e-mail, teria autorizado um pagamento de cerca de 480 mil euros como indemnização a Taylor pelas escutas ilegais, lê-se no Diário Digital.
Quando o e-mail interno começou a circular, em Abril de 2008, Clive Goodman, o então correspondente da família real para o The News of the World, tinha já sido preso devido às escutas por si realizadas para obter informações exclusivas.
Além de Crone, compareceram no comité o antigo director do tabloide Colin Myler, o ex-director jurídico Jon Chapman e Daniel Cloke, ex-director do departamento de recursos humanos.
No último mês, o presidente do comité da cultura, John Whittingdale, referiu, em declarações à BBC, não descartar a ideia de chamar novamente Rupert Murdoch para responder a mais perguntas.
A polícia metropolitana de Londres continua a investigar o caso das escutas ilegais feitas por jornalistas do The News of the World, o qual fechou portas no dia 10 de Julho, em decorrência do escândalo das escutas ilegais, após 168 anos de história.
Fonte: Diário Digital