Numa resposta a questões colocadas por Pinto Balsemão, o investigador afirmou que o jornalismo atravessa “um mau pedaço”. O jornalismo de hoje é “menos denso, o que o torna num menor defensor da liberdade de expressão”, afirmou Barreto, que fez uma intervenção intitulada “Sociedade do Conhecimento em Portugal. Um retrato social”.
Sobre as redes sociais e o seu “lado negro” da manipulação, do anonimato e dos rumores – uma questão também colocada por Balsemão – o orador reconheceu que os perigos e as ameaças são enormes mas que tem uma “enorme crença na liberdade”, definindo-se como um liberal que acredita “na liberdade de cada um”. A liberdade é mesmo “o valor mais revolucionário desde há 2000 anos”.
Em relação à privatização da RTP, Barreto mostrou-se favorável à existência de um serviço público de televisão, mas que, actualmente, a estação do Estado não o cumpre. A RTP “tem que apostar no debate, no estudo e na alta cultura em vez de futebol e concursos”, afirmou.
Fonte: Briefing