A iniciativa consiste na criação de um dicionário composto por 155 mil palavras que serão libertadas pelas pessoas através da internet – meio que naqueles locais é bloqueado pelos governos daqueles países. Para participar no projeto basta entrar no site criado para a iniciativa, escolher uma palavra para libertar e partilhar nas redes sociais. Cada pessoa tem a oportunidade de libertar apenas uma palavra, a qual ficará associada ao seu nome, dando os merecidos créditos ao “redentor”.
No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se comemora a 3 de maio, a iniciativa termina e serão impressas 11 cópias do dicionário, as quais serão enviadas para 11 países onde ainda decorrem revoluções: Tunísia, Egito, Líbia, Iémen, Síria, Bahrein, Iraque, Argélia, Irão, Marrocos e Arábia Saudita.
“No dicionário impresso, as pessoas poderão também saber quem libertou cada palavra. As palavras que não forem libertadas, não constarão no dicionário final e no seu lugar ficará um espaço em branco”, explica a Amnistia.
O conceito criativo ficou a cargo da agência de publicidade Torke, tendo sido desenvolvido e implementado em parceria com a agência de comunicação digital Wiz Interactive.
Fonte: Amnistia Internacional Portugal