De
acordo com o relatório da organização, 14 jornalistas perderam a vida
no México e outros 14 no Paquistão, números que colocam estes dois
países no topo da lista dos mais perigosos para o exercício da
profissão.
Entre os países lusófonos, o relatório da organização
Não Governamental, destaca o Brasil com o registo de quatro mortes e
Angola com dois profissionais a perderem a vida em trabalho.
Na
lista dos países mais perigosos, além do México e do Paquistão, surge
também as Honduras com o registo de nove jornalistas mortos, assim como o
Iraque onde outros nove profissionais da comunicação social perderam a
vida desde janeiro.
Nas Filipinas – país que em 2009 ficou
manchado pelo massacre de 122 profissionais da comunicação social –
seis jornalistas perderam a vida, enquanto na Rússia foram mortos cinco e
na Colômbia quatro.
A ONG reporta ainda que dois jornalistas
morreram no Afeganistão, país onde um grupo de talibãs mantém como
reféns há cerca de um ano dois repórteres da Televisão francesa.
Na
lista de países com registo de mortes estão também a Tailândia (2),
Índia (2) e a Venezuela (2).
Desta lista constam ainda países como
a Argentina, Bangladesh, Bielorrússia, Bulgária, Chipre, Equador,
Grécia, Guatemala, Líbano, Republica Democrática do Congo, Ruanda,
Turquia, Ucrania, Yemen e Camarões, com o registo de uma morte.
O
levantamento feito pela PEC, revela que a América Latina foi em 2010 a
região do mundo mais perigosa para os jornalistas, registando a morte de
35 profissionais de um total de 105 assassinados este ano.
A Ásia
surge em segundo lugar com 33 mortes, seguida da África com 14 e do
Médio Orienta com 11.
No continente europeu foram registadas 12
mortes desde o início de 2010.
Ainda segundo a organização sedeada
em Genebra, nos últimos cinco anos, 529 jornalistas perderam a vida no
exercício da profissão: 105 em 2010, 122 em 2009, 91 em 2008, 115 em
2007 e 96 em 2006.
De acordo com a PEC, durante o período de
2006-2010, o Iraque foi o pais de maior perigosidade para os
jornalistas, com um total de 127 profissionais assassinados em serviço,
seguido das Filipinas com 59, do México com 47 e do Paquistão com 38
vitimas mortais.
GC.
** Este texto foi escrito ao abrigo do
novo Acordo Ortográfico **
Lusa/fim