O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) atingiu os 40,1 milhões de euros, uma quebra de 3% face a 2016, que permitiu obter uma margem de 24,2%, 0,4% acima dos 23,9% verificados no ano anterior.
No ano passado, os rendimentos de publicidade recuaram 2% para 118,9 milhões de euros, ao passo que os gastos operacionais diminuíram 5% para 125,3 milhões de euros.
Todos os segmentos de negócio core da empresa registaram quebras em 2017, com exceção da rádio, que alcançou um crescimento de 4% nas receitas, de 17,8 milhões para 18,5 milhões de euros. A Media Capital viu as receitas com televisão caírem 4% para quase 136,2 milhões de euros e as da produção audiovisual afundaram 21%, para 31,94 milhões de euros.
No relatório enviado à CMVM, o grupo concede que, “em 2017, os rendimentos de publicidade ficaram 2% aquém do valor atingido em 2016”. As receitas com este negócio cresceram, no entanto, 3% tendo apenas em conta o quarto trimestre, que contribuiu com dez dos 19,8 milhões de euros de lucro no ano.
A Media Capital reduziu o passivo em 3%, tendo agora uma dívida líquida de 95,262 milhões de euros. Segundo a nota enviada à CMVM, a empresa “mantém assim uma confortável estrutura de capital”.