A empresa é acusada de abusar da posição de liderança do seu sistema operacional para smartphones e tablets, o Android, com o objetivo de garantir a hegemonia de seu serviço de busca on-line.
“Se compra um smartphone Android, está a escolher uma das duas plataformas mobile mais populares do mundo – aquela que fez mais para expandir a escolha de telemóveis disponíveis em todo o mundo”, diz o CEO da Google, Sundar Pichai, em comentário no blogue.
“A decisão ignora o facto que o Android concorre com os telemóveis iOS, algo que 89% dos entrevistados do estudo de mercado da própria Comissão confirmaram”, acrescenta. “A decisão também interpreta mal a amplitude de escolha que o Android proporciona aos milhares de fabricantes de telefones e de operadores de redes móveis que produzem e vendem dispositivos Android; aos milhões de programadores de aplicações de todo o mundo que criaram os seus negócios com o Android e aos milhares de milhões de consumidores que, atualmente, podem pagar e utilizar smartphones Android com tecnologia de ponta”.