Um produto green não é apenas ecológico e produzido com materiais 100% amigos do meio ambiente e matéria prima biológica. Não, se ele vier do outro lado do mundo… Não é um produto bio, se a sua embalagem, distribuição e promoção não for igualmente green. Não é, também, se não estiver preparado para a reciclagem, se não for o que menos perdas contempla na sua produção (ou re-orientação do desperdício) e também não, se não for produzido com o menor consumo de água e energia possível.
Não é green se não respeitar a preservação do ambiente e garantir a renovação natural dos ecossistemas, mas também não é green se não cumprir as regras sociais e de recursos humanos definidas por lei. Não é green, se a sua marca não for responsável socialmente e se não contribuir de certa forma para a economia local. Think Global – Act local.
Com o aparecimento da Covid-19 no mundo, surge uma oportunidade de repensar a continuidade das operações e o seu futuro com sustentabilidade. Assente em princípios como a comunicação, a transparência, factos científicos e estudos ambientais, para envolver todas as gerações e garantir um plano a longo prazo de modo a que “produzir verde”, signifique uma melhoria e que “consumir verde” signifique poupança.
É este o mote que alerta para a importância de implementarmos, cada vez mais, medidas eficazes e amigas do meio ambiente que tenham resultados a longo prazo a nível ambiental, social e económico. Para tal, é essencial reunir a participação da sociedade e das empresas a investir em novas estratégias de sustentabilidade, métodos e comportamentos cada vez mais verdes. Faço-vos então hoje o convite a esta reflexão: o que é um produto Green? E será que o produto/serviço da empresa que representam é ou poderia ser mais verde? Podemos fazer a diferença no futuro, mas é a ação no presente que conta. Think green, Go green, Be green.
Isabel Augusto
CEO e Founder da green media e responsável pelo Programa de sustentabilidade para as empresas, lançado este ano no dia 5 de junho – Dia mundial do ambiente.
