Os diretores preferem os jornais… online

O consumo de informação online é uma constante no dia a dia dos diretores das empresas em Portugal, que privilegiam os jornais como plataforma, seguidos pelas redes sociais. As conclusões são do estudo da Impacting Digital “Hábitos de consumo de informação online de C-Levels em Portugal”.

 

Estes profissionais identificam ainda os sites especializados, o Google ou o YouTube como meios relevantes.

Embora a maioria da informação consumida online seja gratuita, existe um consumo pago de meios que variam entre sites de economia (37,5%), jornais online (25%), comunicação e marketing (12,5%), música (12,5%) e desporto (12,5%).

Das catorze redes sociais com as quais os C-Levels estão mais familiarizados, o Facebook (47%), o Linkedin (28%) e o Instagram (11%) são as mais utilizadas como fontes de consumo de informação, sobretudo para notícias e entretenimento.

Metade dos inquiridos assume que consome informação nas redes sociais durante cerca de 30 minutos por dia. Apenas 4% refere que despende mais de duas horas diárias. A noite (30%) e a manhã (28%) são as alturas em que mais acedem às redes sociais.

Segundo a maioria dos participantes no estudo, a informação relevante tende a ser partilhada. Desta maioria, 52% fá-lo de forma pública. Há, no entanto, quem prefira as interações privadas (48%), via chat ou e-mail.

Quanto ao tipo de conteúdo que consomem, os conteúdos em vídeo são importantes para a maioria, sugerindo uma preferência pela síntese ou mesmo por uma forma de apresentação dinâmica dos conteúdos. Isto porque, além da relevância do conteúdo que é veiculado, a curta duração do vídeo é um dos fatores apontados como relevantes neste tipo de conteúdos. “Os C-Levels não são, de todo, influenciados pela popularidade do conteúdo. Da mesma forma, a credibilidade da fonte também é um fator decisivo para consumir determinado conteúdo”, revela a consultora, em comunicado.

O smartphone é o dispositivo mais usado para aceder a informação online, com exceção do período da tarde, em que a maioria dos inquiridos prefere o laptop e o desktop.

briefing@briefing.pt

Quarta-feira, 03 Janeiro 2018 11:14


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