Pessoas felizes são mais produtivas? A Hilti garante que sim

É a empresa mais feliz para trabalhar em Portugal, segundo o Happiness Works 2019, mas, para a Hilti, esse não é um objetivo por si só. É, antes, “o resultado de uma genuína paixão por aquilo que faz”, começa por dizer o diretor-geral em Portugal, Francesco Bandini.

 

A empresa que desenvolve software, ferramentas, serviços e tecnologias para os profissionais da construção civil “ouve as pessoas”, garante, o que lhe tem valido figurar, de forma mais ou menos sistemática, neste tipo de rankings nos últimos anos. Ter presente a performance, mas também as pessoas, em tudo aquilo que a empresa faz é, entende, “a pedra basilar do sucesso como boa empresa para trabalhar”. “O facto de as pessoas serem ouvidas e de agirmos com base na sua opinião confirma que a estratégia é, de facto, implementada com ações concretas que vêm das próprias pessoas”.

Reconhecer as pessoas pelos bons resultados, através de diferentes distinções, ofertas como o cabaz de Natal, o pequeno-almoço disponível na sede, a flexibilidade horária, as aulas de ginástica laboral e a aposta na formação são alguns dos exemplos de como a empresa sediada em Leça do Balio “trata bem as suas pessoas”. O seguro de saúde extensível ao cônjuge e aos descendentes, uma plataforma online com protocolos em várias áreas e a oferta do dia de aniversário mais dois dias de ponte, além de dias pela antiguidade na empresa, são outros benefícios. “Tudo isto porque pessoas felizes são ainda mais produtivas”, observa.

A felicidade corporativa consiste na busca contínua de “corresponder e superar as expectativas” dos colaboradores. “Ouvir e envolver as pessoas nas decisões, informar e partilhar informações de forma regular, promover encontros e eventos de equipa que permitam o convívio e sobretudo celebrar os sucessos. Estes são alguns dos nossos segredos para manter uma equipa com bom equilíbrio trabalho-vida e felizes”, revela Francesco Bandini.

A comunicação é, pois, “fundamental” para o sucesso e a felicidade. “Ouvir e ser ouvido é a chave para apurar grandes ideias, alinhar e levar a cabo um plano em que todos se sentem alinhados e comprometidos”.

“É natural que as pessoas se sintam motivadas quando existe um alinhamento total entre os seus objetivos e os da empresa, e é exatamente isso que procuramos fazer. O facto de sermos uma das organizações do mundo Hilti com maior índice de compromisso das pessoas, assim como de termos sido considerada a empresa mais feliz para trabalhar em Portugal, revela que estamos no bom caminho”, sustenta.

As pessoas são o sucesso na base da estratégia global da multinacional, assegura: “As pessoas são desafiadas a serem empreendedoras, como se gerissem o seu próprio negócio. Com valores assentes na integridade, compromisso, trabalho de equipa e coragem, a Hilti promove um ambiente onde há lugar para o pensamento, a discussão e as ideias, e todos se sentem envolvidos, todos contribuem de alguma forma nas decisões e no caminho que vamos traçando”.

Mas tem a felicidade empresarial uma relação direta com o salário? “É inevitável que assim seja”, diz Francesco Bandini, que assume o vencimento como um fator de motivação para todos, independentemente do negócio. É por saber a importância deste ponto, que, adianta, a empresa “tem vindo a trabalhar no sentido de atualizar e compensar os seus colaboradores devidamente. E, para se perceber a importância de uma maior consciência nas organizações para a necessidade da felicidade, sugere que basta pensar no custo de ter pessoas infelizes a trabalhar.

sd@briefing.pt

 

Quinta-feira, 19 Dezembro 2019 13:16


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