“Vejo a quebra como natural. Nos dois primeiros anos do festival em Lisboa, houve um entusiasmo natural que se refletiu num número de inscrições de trabalhos acima da média”, afirmou Vasco Perestrelo ao Briefing, adiantando que, “apesar de tudo e, tendo em conta a crise económica, o número deste ano pode ainda ser considerado bastante positivo”.
Por sua vez, Philip Thomas, também em declarações ao Briefing, sustentou que o Eurobest “é um reflexo da indústria de publicidade e comunicação europeia”. Ora, há muitos países europeus que ainda sofrem os efeitos de uma crise económica que tem afetado os gastos com publicidade.
O que – sublinhou – tem impacto no número e tipo de anúncios que têm sido feitos ultimamente e no número de trabalhos inscritos em prémios: “Se olhar para a despesa com publicidade em 2013 em toda a Europa vê que diminuiu quase exatamente na mesma percentagem das entradas no Eurobest”, concluiu.