Porto debate economia dos eventos

Porto debate economia dos eventos

Promover uma análise de qualidade baseada em experiências concretas de ação no impacto económico dos territórios através da criação de eventos de referência é um dos principais objetivos da EGP-UPBS, do Porto, com a realização, na quinta-feira, da conferência “A Economia dos Eventos”.

Quelhas Brito, coordenador da pós-graduação em Comunicação Empresarial e pós-graduação em Gestão do Turismo e Hotelaria da EGP-UPBS, explicou ao Briefing o que levou a escola a organizar este evento, que conta com a presença de Joe Goldblatt, considerado o maior especialista mundial nesta área.

Briefing | Porque é que a EGP-UPBS decidiu realizar este encontro internacional?
Quelhas Brito | Sendo esta uma área de estudo da EGP-UPBS, que nos últimos 6 anos formou cerca de 150 especialistas e tendo em conta o impacto económico do setor, a EGP-UPBS decidiu avançar com a realização desta conferência, convidando alguns dos mais reputados especialistas na área a nível mundial, para promover uma análise de qualidade baseada em experiências concretas de ação no impacto económico dos territórios através da criação de eventos de referência.

Briefing | A quem é que esta iniciativa se dirige?
QB | Direcionada aos nossos alunos de Pós-Graduação em Gestão do Turismo e Hotelaria e da Pós-Graduação em Comunicação Empresarial que, pelo seu perfil têm interesse notório no tema, pensamos que Promotores, Organizadores, Produtores e Gestores de eventos, Gestores de marcas de Território, Diretores de Marketing, Decisores de políticas de desenvolvimento e sustentabilidade económica terão também interesse direto, uma vez que esta é a oportunidade de analisar e refletir sobre oportunidades de desenvolvimento nesta área, a nível nacional.

Briefing | Como é que ele se enquadra nas atividades da instituição?
QB | A EGP-UPBS tem por missão melhorar a qualidade da gestão e promover a mudança nas empresas e outras organizações, quer através da formação avançada a nível pós-graduado, quer através da investigação aplicada e da consultoria. Assim, em todas as nossas iniciativas, procuramos desenvolver uma rede de conhecimento e de competências, como sirva de suporte à ação dos líderes e à competitividade das organizações.

Briefing | A organização de eventos é tratada em alguma disciplina específica da Escola?
QB | Sim, a área é tratada na Pós-Graduação em Comunicação Empresarial numa abordagem mais prática, e na Pós-Graduação em Gestão do Turismo e Hotelaria, sob um ponto de vista mais estratégico.

Briefing | O que vale o mercado de eventos na região do Porto?
QB | A pergunta é demasiado óbvia e a resposta deveria ser obrigatória, mas a verdade é que, qualquer resposta neste momento, não é de facto credível, porque não existe uma fonte que agregue a realidade do mercado. O que é que o INE considera eventos? Não existe uma política reguladora para efeitos de análise económica. A verdade é que entre a Indústria do Turismo, Cultura, Desporto e Marketing, entre os eventos e celebrações de carácter público e privado, congressos e feiras, se movimentam milhares de milhões de euros mas, pela falta de regulação e integração/cruzamento de informação, não conseguimos fazer uma análise crítica real.

Briefing | Qual o nível de adesão dos alunos a este tipo de iniciativas?
QB | Muito boa. Os alunos encaram este tipo de iniciativas não só como uma oportunidade de aprendizagem, mas também como um momento de networking que lhes permite tomar contacto com especialistas e profissionais da área e estabelecer contactos estratégicos.

Fonte: Briefing

Terça-feira, 12 Junho 2012 09:38


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