“Portugal é o melhor mercado na Europa para novos conteúdos e programas”

“Portugal é o melhor mercado na Europa para novos conteúdos e programas”

A certeza é de Carolina Godayol, diretora geral do History Channel Iberia – produtora do canal BIO e do História. Em entrevista ao Briefing, a responsável faz um balanço dos oito anos do canal BIO em Portugal e explica o que os leva a apostar cada vez mais no mercado português.

 

Briefing I O que levou a Chello Multicanal e a A+E Networks a apostarem num canal produzido especificamente para o mercado português?
Carolina Godayol I Portugal é um mercado importantíssimo para nós. O mercado português tem todos os componentes que permitem a consolidação de uma indústria: agilidade na oferta, gestores capazes e profissionais e uma atitude pró-ativa e de abertura às novas tecnologias.
Portugal é o melhor mercado possível na Europa para incorporar novos conteúdos e programas.

Briefing I  Ao fim de oito anos, qual o balanço que fazem do BIO em Portugal?
CG I O BIO teve um processo de estabilização da audiência em que se acreditava pouco. Era uma audiência pequena mas muito fiel. Nos últimos meses fizemos mudanças importantes da programação que tornam o BIO no único canal do género. Cresceu mais de 30 por cento no trimestre. É um êxito importante que entendemos como uma indicação de que estamos no caminho certo.

Briefing I Qual a “fórmula” de sucesso do BIO?
CG I Não existe uma fórmula de sucesso e possivelmente a simplicidade com a qual se programa e gere o BIO seja precisamente o seu êxito. Há um compromisso individual de todos os que compõem a equipa do BIO para assegurar o sucesso do canal em Portugal e isso é precisamente o que marca a nossa diferença.

Briefing I Nos últimos anos o mercado publicitário tem-se ressentido bastante com a crise económica. O BIO tem sido afetado por esta crise? Se sim, que estratégia desenvolveu para ultrapassar este obstáculo?
CG I O BIO vive basicamente das receitas geradas pelas plataformas, pelo que o impacto da crise do mercado publicitário é pequeno. O que mais impacta o BIO é a atitude das pessoas perante os problemas e como enfrentam a sua própria realidade. É o que resulta no claim “True Story” e o que faz a audiência sentir-se próxima ou não de certos conteúdos.

Briefing I O BIO aposta em “vida e histórias reais”, acha que este formato agrada o público português? De que forma?
CG I Só as audiências podem determinar o que gostam e não gostam. De momento a nossa trajetória é ascendente e passámos de 0,3 a 0,5 por cento de consumo em poucos meses. Esse é para nós o processo de avaliação do consumo.

Briefing I Que novos projetos é que estão a preparar para o BIO?
CG I Durante o primeiro trimestre deste ano designámos uma equipa estratégica para analisar os pontos fortes e fracos do Canal, além das possíveis áreas de melhoria. Todos eles estão presentes no Canal desde abril, sob a forma de pequenas mudanças na comunicação, grandes mudanças na programação, pequenas mudanças aqui e ali… Colocámos um grande foco no cuidado ao detalhe e é aí onde se pode ver a diferença.
O BIO tem uma grande quantidade de novas séries que vão ser incorporadas na programação. Vamos comunicar as estreias conforme se aproximem as datas, mas o que podemos avançar é que se trata de conteúdos e histórias que não vão deixar ninguém indiferente.

Fonte: Briefing

Sexta-feira, 19 Abril 2013 11:17


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