A Alcatel-Lucent estima que 80% das infeções de malware detetadas nas redes móveis estejam ligadas a computadores e portáteis com o sistema Windows. Esta conclusão representa uma mudança significativa face a 2013 e 2014, anos em que a fonte de infeções móveis estava mais ou menos dividida entre dispositivos com suporte para Android e Windows.
Os PC e portáteis são os alvos preferidos dos cibercriminosos profissionais. Estes equipamentos têm contribuído de forma abundante para o aumento da taxa de infeção nas redes móveis, que são cada vez mais utilizadas para aceder à internet.
A Motive Security Labs verificou ainda que os cibercriminosos aproveitam oportunidades no ecossistema móvel para difundirem spyware, sendo que 10 das 25 ameaças mais orientadas a smartphones encontram-se na categoria de spyware móvel, e são frequentemente propagadas juntamente com jogos e software gratuitos. Essas apps permitem a monitorização remota dos movimentos do utilizador, chamadas telefónicas, SMS, emails e histórico de navegação online.
Segundo a análise, as principais ameaças para equipamentos móveis são: apps de spyphone, scareware (extorsão de dinheiro após encriptação de dados), apps de roubo identificadas que recolhem informação pessoal, trojans bancários (senhas de acesso e número de cartão de crédito), trojans de SMS, adware malicioso e apps de proxy (navegação anónima de hackers).

