Também o rótulo é discreto. E também aqui intencionalmente. O design é de Eva Moura Guedes, coproprietária da quinta, contextualiza que o objetivo foi valorizar e fazer sobressair o vinho. Daí o branco e o baixo relevo, com um único apontamento de dourado no lettering. Sempre encimado pelo símbolo da Boa Esperança – inspirado num elemento antigo da casa, simboliza a natureza, a sua proteção e a cooperação envolvente.
Este é um símbolo com o qual os produtores – além de Eva, o marido, Artur Gama – têm uma forte ligação emocional pois traduz exatamente o que pretendem para este projeto que representa um regresso às origens. É que a quinta localiza-se na Zibreira, freguesia de Torres Vedras, na mesma região oeste de onde são oriundos e onde, desde 2014 tomaram em mãos um projeto que assenta na sustentabilidade, mas também na exclusividade.
Isto porque os vinhos que saem daqueles solos argilo-calcários são de produção muito limitada. O que não impede que se deem já a provar em mercados como o inglês, o dinamarquês, o holandês e o sueco. Ou que haja edições ainda mais limitadas, feitas à medida de dois restaurantes londrinos.