#ProvamosEAprovamos… o rosé da Quinta da Boa Esperança

A cor é discreta. É um rosé, mas não rosado, mais provençal. É assim o Rosé da Quinta da Boa Esperança. E é assim intencionalmente: a enóloga residente, Paula Fernandes, explica a intenção de criar um rosé menos aromático, menos expressivo, mas com um nível de frescura que o torna mais gastronómico e que acompanha muito bem – surpreendentemente ou não… – com a cozinha japonesa. Faz-se de um blend em que entram as castas castelão, que lhe confere o balsâmico e o mineral, a touriga nacional, que lhe confere o leque floral, e um pouco de syrah, apenas um pouco, para um toque de especiarias.

Também o rótulo é discreto. E também aqui intencionalmente. O design é de Eva Moura Guedes, coproprietária da quinta, contextualiza que o objetivo foi valorizar e fazer sobressair o vinho. Daí o branco e o baixo relevo, com um único apontamento de dourado no lettering. Sempre encimado pelo símbolo da Boa Esperança – inspirado num elemento antigo da casa, simboliza a natureza, a sua proteção e a cooperação envolvente.

Este é um símbolo com o qual os produtores – além de Eva, o marido, Artur Gama – têm uma forte ligação emocional pois traduz exatamente o que pretendem para este projeto que representa um regresso às origens. É que a quinta localiza-se na Zibreira, freguesia de Torres Vedras, na mesma região oeste de onde são oriundos e onde, desde 2014 tomaram em mãos um projeto que assenta na sustentabilidade, mas também na exclusividade.

Isto porque os vinhos que saem daqueles solos argilo-calcários são de produção muito limitada. O que não impede que se deem já a provar em mercados como o inglês, o dinamarquês, o holandês e o sueco. Ou que haja edições ainda mais limitadas, feitas à medida de dois restaurantes londrinos.

 

#ProvamosEAprovamos...o rosé da Quinta da Boa Esperança

 

fs@briefing.pt

 

Sexta-feira, 10 Agosto 2018 09:42


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