“Não deverá haver um aproveitamento comercial da situação, mas sim uma disponibilidade para, de uma forma relevante e desinteressada, poderem contribuir para minimizar as dificuldades que estamos todos a passar”, afirma, sugerindo que, em paralelo, deverão preparar as suas estratégias e planos para o “Pós Covid-19”. “E com isso trazerem a todos nós mensagens que nos ajudem e façam sair da depressão em que estamos”, diz.
E como está a BAR Ogilvy a viver este período? Como “devem estar todas as pessoas a nível mundial e os portugueses em particular: muito preocupados com a dimensão do problema, a sua gravidade e a tentar reajustar dinâmicas profissionais, pessoais, familiares, sociais, etc…”, revela. “O que estamos a viver, e o seu impacto nas nossas vidas, é desconhecido para a grande maioria das pessoas e por isso temos de estar a monitorizar tudo constantemente (24/7) por forma a podermos ir tomando as decisões necessárias”.
A agência, que tem todas as pessoas a trabalhar em casa desde o dia 12 de março, teve que ajustar as dinâmicas “a esta nova realidade”. Miguel Ralha manifesta-se orgulhoso da capacidade da sua equipa se “organizar num curtíssimo espaço de tempo e começar a trabalhar remotamente completamente integrada, seja nas dinâmicas internas, seja com clientes ou parceiros”.
“As VPN’s, o Zoomlink e outras ferramentas semelhantes, os smartphones e toda a tecnologia que temos hoje à disposição permitem que tudo continue a funcionar”, observa, comentando que o maior impacto sentido é a ausência de reuniões presenciais e a necessidade de mais tempo para alguns tipos de trabalhos/tarefas. É que, diz, “quando temos as pessoas ao nosso lado, os processos são naturalmente mais céleres do que quando estamos a trabalhar remotamente”.
Para o CEO da BAR Ogilvy, “o impacto reduz-se com habituação a esta nova forma de trabalhar”. “Logo, com o passar do tempo, e com espírito de equipa entre todos os intervenientes no processo, vamos começar a conseguir antecipar cada vez mais a nossa capacidade e facilidade de resposta”, sustenta. “Se estivermos todos na mesma página, acaba tudo por funcionar melhor, de forma mais célere e com vantagens para todos”, conclui.