O cluster foi apresentado hoje, em Lisboa, pelo presidente da televisão pública, Alberto da Ponte. Um dos objetivos é – disse – “ter mais competências em áreas tecnológicas inovadoras”.
“A intenção é impulsionar estas empresas para o exterior. Queremos contribuir para o crescimento através de uma sinergia”, acrescentou, sublinhando que as nove PME são “muito competitivas”.
São elas a Waynext, a Mog Technologies, a Streamboico, a Cycloid, a Voice Interaction, a Innowave, a Wtvision, a Priberam e a Gsoft.
As empresas envolvidas no PIMS têm áreas de atuação diferentes que se complementam e permitem “uma harmonização”, referiu o administrador da RTP Beato Teixeira, frisando que uma das preocupações foi encontrar empresas complementares do setor, desde a captação de imagens à distribuição.
E é esta harmonização que vai permitir a diferenciação. “Temos uma marca, mas é preciso definir a arquitetura dessa marca”, referiu Alberto Ponte, avançando que vai ser feito um plano de crescimento e desenvolvimento com o “conjunto de objetivos partilhados por todos”, um trabalho que será anunciado a 30 de outubro.
Para Pedro Gonçalves, secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, as empresas do PIMS são “exemplos muito interessantes do bom que se faz em Portugal” e referiu-se à RTP como um “business angel”, na medida em que tem “o efeito de alavancar e apoiar” as nove PME, por sua vez, “com capacidade de criar riqueza”.
O cluster vai permitir a televisão pública afirmar-se entre os próximos 18 a 24 meses enquanto empresa de broadcast portuguesa, com o modelo operativo mais avançado ao nível tecnológico em Portugal, de maior produtividade e processos internos simplificados. Vai, ainda, possibilitar ao que de mais avançado se produz num ambiente “cloud” em termos de virtualização de processos, gestão de conteúdos, grafismo, wireless-vídeo ou marketing digital.
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