Depois de em 2010 a produção do setor segurador ter crescido 14 por cento face a 2009 para 16,3 mil milhões de euros com o ramo vida a crescer 17 por cento enquanto o não vida se ficou pelos 1 por cento, este ano o crescimento deverá ser mais moderado.
“O crescimento do ramo não vida deverá ser muito pequeno, ainda que ligeiramente superior à evolução do Produto Interno Bruto (PIB), entre um a três por cento”, avançou Seixas Vale.
Já para o segmento no ramo vida, o responsável afirma que a previsão é difícil devido à “volatilidade em termos de volume” e da “instabilidade da economia”. Ainda assim, acrescentou, “também vai ser positivo”.
Os produtos de poupança, como os PPR (Planos de Poupança e Reforma), que em 2010 foram fundamentais para o crescimento do setor, também poderão pressionar os resultados das seguradoras este ano.
A “redução dos benefícios fiscais” nestes produtos e eventuais pressões inflacionistas, no sentido em que fazem reduzir o rendimento real, também poderão ter “impacto no nível de poupança e naturalmente nos seguros do ramo vida”, justificou Seixas Vale.
No ano passado, o volume total de PPR sob gestão das seguradoras aumentou de 13,1 para 14,6 mil milhões de euros o que representa “um volume quase duas vezes superior ao registado há 3 anos”, segundo a APS.
IM
Lusa/fim