Terra Nostra reduz desperdício com inovação. A Paula explica como

A inovação é um dos “motores de crescimento” da Terra Nostra e é através deste caminho que a marca pretende reduzir “significativamente o desperdício alimentar”. As palavras são da Marketing Manager, Paula Amaral, no âmbito do lançamento das novas embalagens que permitem uma maior conservação do queijo, “até à última fatia”.  O objetivo é “reforçar o posicionamento verde e sustentável” da marca.

 Briefing | O que levou a Terra Nostra a mudar a embalagem? Porquê agora?

Paula Amaral | O nosso objetivo passa por manter satisfeitos os 51% dos lares portugueses onde estamos presentes. A isto, junta-se a nossa missão de responder às necessidades de um consumidor que procura, cada vez mais, por produtos convenientes que condicionem convenientemente os alimentos. E esta embalagem reúne exatamente as características que o consumidor atual procura, a conveniência e funcionalidade: uma embalagem de fatias que permite uma maior conservação do queijo, garantindo o seu sabor e frescura até à última fatia.

Do ponto de vista da inovação, o que é que esta embalagem acrescenta à marca?  

Reforçar o posicionamento verde e sustentável da marca. Isto porque pretendemos uma redução significativa do desperdício alimentar. De acordo com a FAO, Food and Agriculture Organization, estima-se que o desperdício no setor dos Lacticínios seja entre 10 a 25%. No caso dos países industrializados como Portugal, os consumidores são os principais responsáveis pelo desperdício dos alimentos, com produtos abertos e inacabados no seu frigorifico. As embalagens que promovem a manutenção da frescura dos alimentos são um passo determinante no combate ao desperdício alimentar. Este é o caso da nova embalagem Terra Nostra.

De que forma o novo packaging destaca o vosso produto do da concorrência?
Esta é uma embalagem mais próxima do consumidor com maior ligação à pastagem. Todas as principais mensagens da marca estão em destaque – a presença da pastagem e vacas felizes, seja a informação sem lactose na frente da embalagem, ou mesmo os três manifestos da marca, protagonizados por três Vacas Felizes: a Bicuda, a Esmeralda e a Branca. Conseguimos, assim, transmitir todo o nosso ADN na embalagem de queijo fatias, ao contrário da concorrência que não oferece, inclusivamente, uma embalagem que permita conservar e manter a frescura do queijo.

Qual o investimento despendido nesta reformulação?
Trata-se de um investimento do qual esperamos um payback financeiro em menos de dois anos. Estamos certos no sucesso desta nova embalagem.

Qual a importância da inovação para a Terra Nostra?

Trata-se de um nos nossos motores de crescimento! Na verdade, os novos produtos lançados no mercado, que são resultado do nosso investimento em inovação, representam 10% das vendas líquidas da marca. De facto, foi essa vontade de acrescentar valor ao mercado e ao consumidor que nos permitiu criar uma nova categoria no mercado com o Leite de Pastagem.

Em termos de novos lançamentos, o que está previsto para 2019?

Em termos de inovação em 2019, o nosso grande momento foi o lançamento da nova embalagem de fatias de queijo. Em todo o caso, teremos mais novidades durante o primeiro semestre, tanto na manteiga – com uma nova receita – como no leite de pastagem, com alargamento da gama.

Quais são os objetivos da Terra Nostra para 2019?

A nossa missão é estabelecer a marca Terra Nostra como marca de lacticínios de pastagem. Pretendemos crescer nas três categorias (leite, queijo e manteiga), continuar a investir na temática da inovação e acordar consciências para aquilo que é a nossa diferenciação: 365 dias de Pastagem, assente no Bem-estar Animal (vacas ao ar livre e com alimentação à base de a erva fresca) e em preocupações ambientais (redução da pegada de carbono). Em termos de resultados, queremos manter a quarta posição do leite em Hipers + Supers, reforçar a liderança em queijo flamengo e continuar a crescer a duplo dígito na manteiga.

rb@briefing.pt

 

Terça-feira, 26 Março 2019 12:04


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