Tornar a Sumol uma love brand com arte? O Bruno explica como

“Criar uma peça de autor, intemporal e única que retratasse os diferentes mundos de Sumol e que ao mesmo tempo fosse interativa” era o objetivo da marca para potenciar o reconhecimento como love brand. Assim, explica o brand manager, Bruno Oliveira, que, para dar resposta a esta “nova tendência” de “surpreender e trabalhar tailor made”, o desafio foi lançado ao Studio Astolfi. O resultado foi uma instalação, em forma de “tributo” à marca.

 Briefing | O que motivou a Sumol a lançar este desafio ao Studio Astolfi? Porque agora?

Bruno Oliveira | A marca Sumol tem no seu ADN inovação e disrupção, e por isso queremos estar sempre a inovar e surpreender os nossos clientes e consumidores. Com a evolução do mercado horeca, onde cada vez mais os espaços têm uma identidade própria e uma história, a marca  desafiou-se a fazer parte desta nova tendência e procurar o melhor parceiro para surpreender e trabalhar tailor made. Desta forma a parceria com o Studio Astolfi surge dessa necessidade de trabalhar com alguém com legitimidade, know-how e reconhecimento neste mercado, como é o caso da Joana Astolfi conhecida pelos trabalhos como a Herdade da Comporta, José Avillez, A Padaria Portuguesa (Loja de Autor), Hermès, entre outros, para além dos seus clientes privados para quem também produz peças, instalações e espaços custom-made.

Quais são os objetivos da Sumol com esta ação? Como pretendem impactar os consumidores?

A marca Sumol quis criar uma peça de autor, intemporal e única que retrate os diferentes mundos de Sumol e que ao mesmo tempo fosse interativa. Queremos impactar todos, ou seja, desde os nossos clientes que ficam com uma peça única e intemporal no seu espaço como os nossos consumidores que vão poder interagir com a mesma. Esta peça tem a capacidade de nos transportar para infância, de nos fazer lembrar os jogos do antigamente, de reviver o verão, ou mesmo a viagem de finalistas. É uma montra que comunica o eixo emocional e recria momentos de prazer onde Sumol está sempre presente.

Preveem este tipo de iniciativas com outros artistas e noutras cidades? Porquê?

A estratégia da marca passa por alargar a parceria com o Studio Astolfi a outras cidades, a próxima será Lisboa. Para já não temos previstas parcerias com outros autores, mas é uma oportunidade que está em aberto.

De que modo esta iniciativa se insere na estratégia da marca?

É estratégico para a marca estar alinhada com as tendências do mercado e reforçar a presença natural e orgânica nestes novos espaços potenciando Sumol como love brand e criar top of mind para consumo. Como referido anteriormente, esta parceria cumpre essa missão de estar junto aos nossos clientes e consumidores de forma disruptiva, interativa e espontânea.

E no posicionamento?
A marca quer reforçar o eixo de inovação e diferenciação em tudo o que faz, desde de lançamento de novos produtos, packaging e ponto de venda.

 

A Sumol, uma marca de bebidas, está a apostar na arte. Acredita que pode ser um elemento diferenciador?

Consideramos que acima de tudo, o elemento diferenciador é uma boa história, que envolve e faz reforçar o eixo emocional junto dos consumidores. A forma que encontrámos para impactar foi uma montra/peça interativa, onde todos os pormenores têm uma assinatura muito própria e intemporal. No fundo a marca Sumol traduz-se em atitude, inovação e disrupção e a arte é uma ferramenta ótima para isso.

Investiram num projeto interativo, mas analógico. O futuro não está no digital?

Sumol é uma marca sensorial e emocional, ou seja, quando bebemos um Sumol somos transportados por um lado para um eixo de prazer, refrescância e por outro por memórias. Por isso acreditamos que o digital é menos ou mais relevante se também soubermos ser relevantes no offline. Atualmente a marca Sumol consegue comunicar de forma diferenciadora no digital. Desde da sua presença nas redes sociais e o fato de ter sido pioneira a trabalhar influenciadores digitais junto do target.  A peça que o Studio Astolfi apresenta é um tributo ao mundo Sumol, uma marca com 60 anos e que faz parte da memória de todos. O passado é analógico e esta montra interactiva é uma homenagem ao passado, ao presente e ao futuro.

Como tem evoluído o negócio da Sumol nos últimos anos?

Somos uma marca com muita notoriedade e temos vindo a reforçar a nossa liderança no segmento de Fruit Flavors. A comunicação da marca está direcionada para um target teen, dos 15 aos 25 anos. É neste target que temos vindo a reforçar a nossa afinidade, de acordo com vários estudos.  A estratégia de negócio está a evoluir para acompanhar o mercado, não esquecendo as novas tendências do Canal Horeca. Este projecto com o Studio Astolfi é uma materialização do “novo Horeca”   

Comunicar uma marca com mais de 60 anos é mais desafiante? Porquê?

Sumol é uma love brand com uma história que se mistura com a dos portugueses. É mais do que comunicar uma bebida. Comunicamos muito no eixo emocional, com a praia, a música, o Verão e a viagem de finalistas. Temos arriscado e feito projectos únicos e diferenciadores. É sempre um desafio. 

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rb@briefing.pt

Segunda-feira, 07 Maio 2018 11:23


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