Briefing | Porque é que grupo Crédito Agrícola decidiu lançar esta campanha?
Isabel Matos | Num tempo em que os portugueses vivem uma conjuntura de grande exigência e de enormes desafios, o verbo cooperar ganha especial relevância numa lógica de convergência de esforços pelo futuro de Portugal. O Crédito Agrícola enquanto única instituição financeira portuguesa cooperativa possui características e valores únicos e que são importantes comunicar. A começar pela proximidade e facilidade de relacionamento, pelo conhecimento profundo das comunidades locais, pela solidez do banco e, tudo somado, pela confiança que o universo de associados e clientes deposita em nós. O claim desta campanha desenvolvida pela Lintas – “Somos pelo bem de Portugal” – surge quase por uma necessidade de mostrar ao País e a todos os que querem contribuir para um Portugal melhor que o Crédito Agrícola, pela sua proximidade, conhece como ninguém as diferentes regiões de Portugal e as pessoas que nelas habitam e está fortemente empenhado em contribuir para o seu desenvolvimento socioeconómico e para a satisfação das suas necessidades financeiras.
Briefing | Quais os seus objetivos e que tipo de retorno é que a instituição espera?
IM | O nosso propósito é conferir maior visibilidade à marca CA, como ponto de partida para aumentar a notoriedade do Crédito Agrícola no mercado nacional. Com base nesses pressupostos, pretendemos posicionar o CA como o banco que conhece bem as pessoas e as regiões e que contribui de forma significativa para o desenvolvimento da economia regional – e, consequentemente, da economia nacional. Queremos também mostrar aos portugueses que a nossa relação de proximidade com os clientes resulta igualmente do facto de sermos um conjunto de bancos autónomos que, por um lado, atuam de forma descentralizada, mas, por outro, conjugam esforços para melhor servir os clientes onde quer que estejam no País. Esta dupla capacidade de atuação é materializada na campanha através do claim “Somos maiores que a soma das partes, somos um Banco sem igual”. Ou seja, queremos ser reconhecidos a nível nacional e, em particular, nos grandes centros urbanos como um banco diferenciador pela relação de proximidade que mantemos com os nossos clientes e pela forma humanizada como atuamos. Costumamos dizer que conhecemos os clientes pelo nome. Nos tempos que correm, certamente que isso é gerador de confiança.
Briefing | Como é que a campanha está a ser divulgada?
IM | Por sermos um grupo com 84 Caixas de Crédito Agrícola (bancos regionais de gestão descentralizada) iremos ter uma forte presença nos media regionais (rádio e imprensa). A nível nacional, o grupo irá divulgar a campanha na televisão (canais generalistas e por cabo), rádio, imprensa, site CA e Corporate TV.
Briefing | Em termos de comunicação, qual a abordagem que o Grupo CA tem às redes sociais?
IM | Reconhecemos a importância das redes sociais, sobretudo no âmbito da captação de novos clientes. Estrategicamente temos privilegiado o contacto direto com clientes atuais e potenciais, sendo que a realização de iniciativas de comunicação através das redes sociais está ainda numa fase preparatória, com algumas ações já pensadas mas ainda não implementadas.
Briefing | Quais as mensagens estratégicas da comunicação do grupo?
IM | Tanto nesta campanha, como nas próximas ações de comunicação, a ideia-chave que molda o conceito e se traduz no eixo de comunicação está no conhecimento único que o CA tem das comunidades onde está inserido, o que lhe permite ser hoje um parceiro de referência, junto dos portugueses, para a afirmação de Portugal. Tudo isto tem por suporte uma mensagem de proximidade bem distintiva do CA e a simplicidade da nossa oferta de produtos e serviços que respondem às necessidades de cada cliente, dois valores tangíveis na nova assinatura “O Banco nacional com pronúncia local”.
Briefing | O sector da banca tem sido um dos mais fustigados pela crise financeira. De que forma é que isso mudou a comunicação do grupo?
IM | No atual contexto macroeconómico, as condições de mercado sofreram uma grande alteração e mesmo a forma como os clientes veem a banca em geral também foi alterada. Quanto ao Crédito Agrícola é bom ter presente que somos uma instituição centenária que pratica uma banca de proximidade e que, por isso, bem conhece os seus associados e clientes, sendo que esse conhecimento é naturalmente reciproco. Para além desse traço distintivo, o CA é igualmente um exemplo de gestão prudente, de solidez financeira e de cidadania responsável, destacando-se naturalmente no contexto da economia Social. Sendo certo que “quem não sabe é como quem não vê”, olhamos cada vez mais para a comunicação como a oportunidade de projetar a nossa imagem e a essência dos nossos valores, muito principalmente junto dos portugueses que, ainda não sendo, se perfilam como clientes CA.
Briefing | A responsabilidade social é hoje uma das áreas-chave em qualquer empresa. Como é que o grupo comunica estas atividades?
IM | O Crédito Agrícola, fiel aos seus princípios originais, apoia o desenvolvimento económico e social de muitas regiões do nosso País. Além de financiarem as atividades económicas das regiões onde operam, os bancos cooperativos locais – as Caixas Agrícolas – contribuem anualmente com milhões de euros para o desenvolvimento social local, apoiando organizações sociais e iniciativas de natureza cultural, desportiva e social. O CA investe numa sociedade mais promissora, privilegiando o financiamento de equipamentos sociais, como escolas, centros assistenciais a idosos, centros de saúde e corporações de bombeiros, mas também bens intangíveis como a educação, a literacia financeira e o empreendedorismo. É justamente pela criação de valor e a inovação social que o Crédito Agrícola, tem características únicas no âmbito do mercado bancário português. Toda esta dimensão de cidadania responsável não tem sido objeto de uma estratégia de comunicação específica – e por uma razão simples: o conjunto de atividades nesta área envolvendo o apoio direto do Crédito Agrícola é já merecedor do reconhecimento público por parte das regiões onde estamos inseridos.
Briefing | O que ambiciona para a comunicação do grupo?
IM | O nosso presidente do Conselho de Administração tem definido um desígnio: “Queremos ser o melhor Banco nos nossos mercados”. Pois bem, cabe à comunicação agregar e promover as mensagens-chave que ajudem a cumprir esse desígnio. Mensagens que resultem em acrescida notoriedade para a marca CA, em especial nos grandes centros urbanos. Mensagens que nos projetem, junto dos associados, clientes e público em geral, como parceiro financeiro de excelência, oferecendo um portefólio de soluções adequadas a cada perfil e uma cultura de serviço ao cliente sem barreiras intransponíveis, ou seja, a proximidade que torna o Crédito Agrícola absolutamente único no contexto da banca em Portugal.
Fonte: Briefing