Foi com maratonas e há 23 anos que a EDP iniciou a sua estratégia de presença no desporto. Mas, diz Ana Sofia Vinhas, que, desde cedo, a empresa percebeu que havia mais áreas a explorar e é assim que chega ao surf. Uma modalidade com a qual se identifica “plenamente”, por cumprir o objetivo de promover hábitos de vida saudável e por ser um excelente veículo de exportação e promoção de Portugal no exterior. “É, portanto, um encaixe perfeito na matriz da EDP”, resume, na medida em que o grupo promove a sustentabilidade ambiental, social e económica.
Este ano, além do naming sponsoring, a associação ao surf concretiza-se com o patrocínio oficial ao MEO Rip Curl Pro Portugal. E ainda com o EDP Mar Sem Fim, um projeto que – segundo a marca – é pioneiro na descoberta de ondas grandes, perfeitas, desconhecidas e inexploradas e que pretende funcionar como uma plataforma de visibilidade, comunicação e divulgação dos surfistas portugueses de ondas grandes, contemplando, igualmente, a atribuição de bolsas de exploração aos surfistas que melhor cumpram os objetivos do projeto.
E o que mais-valias traz esta associação à EDP? Responde Ana Sofia Vinhas que “estar ligado a um desporto que promove um estilo de vida mais saudável e o contacto com a natureza é muito importante para a estratégia definida pela marca”, sendo que, a par deste posicionamento, o objetivo passa por estabelecer contacto com uma camada de público mais jovem. Nesse objetivo de aproximação, está igualmente no horizonte dar a conhecer, de uma forma mais envolvendo e menos funcional, todos os serviços e produtos. A diretora de Marca frisa, porém, que, “mais do que receitas”, o que a EDP procura é estabelecer “uma relação emocional com os atuais e com os potenciais clientes”.
A empresa marca presença nos eventos que são decisivos e relevantes para a marca e para o negócio, no alinhamento entre a estratégia de marketing e a estratégia de negócio. Quanto ao sucesso destas parcerias, é “avaliado pelo retorno obtido e que é muito superior ao valor do investimento”.
