É que, diz à Briefing, “o trabalho da agência é cada vez menos o da publicidade tradicional e cada vez mais o de projetos de comunicação integrada, o que aumenta o volume de trabalho e a complexidade de cada projeto”.
Além disso, a Young sempre teve uma direção criativa em dupla e com a passagem de Judite para as funções que agora desempenha percebeu-se que, dado o volume de trabalho, “fazia sentido voltar àquele modelo”.
“Por outro lado, queremos, tanto eu como o Pedro Ferreira, estimular o crescimento profissional das pessoas que trabalham connosco e a Ana tem as qualidades necessárias, a vontade e o talento para levar – com a ajuda de toda a equipa – a Y&R ainda mais longe”, destaca.
Por sua vez, Ana Magalhães encara o desafio como “uma etapa natural, depois da supervisão” e acredita que a nova dupla se complementa: “Apesar de virmos ambos da direção de arte, creio que temos valências distintas e nos complementamos bastante bem. Por outro lado, é claro que é excelente trabalhar ao lado de alguém com a experiência do Pedro”.
Esta não é a única movimentação na agência, que recentemente reforçou o departamento criativo com quatro pessoas: Sofia Menezes, que transita da Lintas; João Ribeiro, que estava na TBWA; Leonardo Pinheiro, que se mudou da Leo Burnett; e Vasco Silva, que estava na Partners. “Estamos a crescer, mas, sobretudo, a preparar-nos para o futuro”, enquadra Judite Mota.

