O objectivo primordial era aumentar a notoriedade da Zippy na Turquia e criar uma iniciativa inovadora, capaz de gerar interacção com o público. “Fomos desafiados pela Zippy a pensar num evento low budget que alavancasse a marca e que atraísse o público”, referiu ao Briefing Sérgio Vieira, da The Bee was been. Com directrizes dadas, a empresa começou numa vasta pesquisa, trabalho e dedicação para que surgisse a ideia do logo da Zippy.
O facto de a marca de roupa de criança não ter ainda notoriedade necessária na Turquia, uma vez que está naquele país há pouco tempo e esta ser apenas a segunda loja da insígnia, levou a que a equipa da The Bee was been apostasse no logótipo da Zippy: “Pensámos que seria uma oportunidade de gerar um maior reconhecimento ao trabalhar, de alguma forma, em cima do logo Zippy. Haverá maior notoriedade da marca e a imagem fica no top of mind“, adiantou Sérgio Vieira.
Ao todo, foram precisas 3937 t-shirts que, posteriormente, foram oferecidas a instituições de caridade. A ideia era marcar a diferença e, de acordo com a agência organizadora, “não podia ter corrido de forma mais assertiva”. Durante um dia inteiro, doze profissionais montaram o maior logótipo alguma vez feito com t-shirts, neste caso, de crianças. Por esse motivo, a Zippy vê, agora, o seu nome no livro dos recordes.
Entrar para o Guiness foi “uma consequência de uma acção, que tinha como principais objectivos impactar os clientes do maior centro comercial da Europa e gerar buzz à volta da marca”, adiantou Sérgio Vieira. Mas à priori, o responsável da The Bee was been já sabia que tal traria algumas mais-valias: “Nas comunicações posteriores que estavam previstas fazer, sabíamos que ser um record de uma instituição como o Guiness ajudaria a ter o impacto mediático que se verificou”.
A justificação para que a marca portuguesa entrasse para o Guiness com uma iniciativa em Istambul é simples: o “evento aconteceu na Turquia uma vez que foi o país onde se inaugurava mais uma loja desta insígnia da Sonae, desta vez no Forum Istambul, o maior shopping da Europa. Assim como quando em 2008 a Zippy necessitou de um evento mais mediático e que gerasse buzz, o fizemos em Madrid”, explicou ao Briefing Sérgio Vieira.
Para fazer algo de tamanho dimensão, foram necessários alguns estudos técnicos para que nada faltasse no momento final. Por isso, e com a informação obtida para a iniciativa, agora torna-se muito fácil montar o evento em qualquer outro local; até porque, como salientou Sérgio Vieira, a parte das análises técnicas foi a que mais tempo consumiu à empresa.
Apesar de a The Bee was been não ter por hábito repetir eventos, quem sabe se num outro local o mega logótipo da Zippy não venha a ser novamente visto, “se for essa a lógica do cliente”.
Catarina Caldeira Baguinho
Fonte: Briefing