Mark Reed começa por relembrar a estratégia de Direct Marketing. É que, refere, “quando vamos a uma conferência sobre Marketing programático ouvimos falar em ter a mensagem certa, para a pessoa certa e no momento certo, mas, no fundo, é isso que o Direct Marketing tem vindo a fazer”. “Não é assim tão glamoroso fazê-lo, mas hoje o Google, Facebook e Snapchat entram no jogo”.
O CEO diz que a Wunderman se afirma como uma agência digital, porque dispõe de capacidades em tecnologia, mas também uma empresa de direct Marketing. A partir desta perspetiva, diz, o que fazemos “é olhar para a maneira como trabalhamos e tentamos criar um algoritmo para, assim, gerar insights”.
Mas está a data a gerar uma mudança nos colaboradores das agências? Para o responsável, hoje em dia uma agência precisa de ter pessoas apaixonadas por ideias e criatividade e pessoas apaixonadas por data e tecnologia. “Nós procuramos que tenham os dois, pessoas criativas que gostem de data e vice-versa”. O CEO adianta ainda que, na Wunderman, defendem a colisão entre data e criatividade que, afirma, “gera resultados mais poderosos”. Por isso, diz que na agência têm vindo a recrutar pessoas com background na Google, Facebook, etc., tendo “bons colaboradores de data e analytics”.
Sobre a IOT, o responsável considera que é preciso perceber o propósito e a visão da empresa. Só depois, afirma, “se deve pensar em como ligar o produto à internet para melhorar o propósito da marca”.
Mark Reed alerta ainda para a questão da segurança na partilha de informação data que, é a maior questão com que as agências têm de lidar.