Norte lidera índice de atractividade

Norte lidera índice de atractividade, revela Turismo de Portugal
A região Norte é aquela que possui o índice mais elevado de atractividade para os consumidores, contrariamente à região de Leiria-Fátima que possui uma menor atractividade.

Esta é uma das conclusões apresentadas pelo Turismo de Portugal, que avaliou 13 marcas turísticas do Continente – Norte, Douro, Algarve, Lisboa e Porto, Alentejo, Alentejo Litoral, Serra da Estrela, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Oeste, Alqueva e Leiria e Fátima –, de acordo com diversos parâmetros, por residentes e turistas no acto de consumo. Assim, a região Norte é apontada como aquela que apresenta propostas mais diversificadas, tendo zonas costeiras e interiores e cidades ex-libris como Ponte de Lima, Guimarães ou Braga. A oferta hoteleira é o principal indicador em termos de atractividade desta região, ao passo que a paisagem natural é o principal indicador na percepção que os inquiridos têm da zona. Por seu lado, a região de Fátima –Leiria apresenta o problema estrutural de não ser reconhecida enquanto uma única região turística, devido ao peso excessivamente aglutinador que Fátima exerce sobre Leiria, ofuscando-a e fazendo com que esta última não seja percepcionada como sendo uma região. Em termos de atractividade a oferta hoteleira é também aqui o principal indicador, sendo o património histórico o factor mais destacado pelos inquiridos.

Entre as variáveis usadas para avaliar a atractividade de cada marca-região encontram-se a paisagem urbana, a paisagem natural, a gastronomia, a simpatia da população local, a oferta hoteleira, o clima atmosférico, a oferta cultural social e o património histórico. Comuns a todos os destinos, estas variáveis têm um impacto diferente na forma como a marca é percepcionada de destino para destino.

Para avaliar as percepções dos turistas nacionais face aos destinos realizaram-se 1309 inquéritos, entre entrevistas de rua, questionários on-line e focus groups, cobrindo 80 por cento do País, ao longo de 110 horas e envolvendo 18 semanas de trabalho. Os resultados detalhados desta análise serão apresentados num relatório a ser entregue em Dezembro de 2009.

Nos primeiros sete meses deste ano, o número de hóspedes e de dormidas de turistas portugueses cresceu em relação ao mesmo período de 2008. O número de dormidas aumentou 3,5 por cento face àquele período (para um total de 7,1 milhões de dormidas), ao passo que o número de hóspedes cresceu 2,6 por cento. No ano passado, o mercado interno gerou, para a hotelaria nacional, um total de 13 milhões de dormidas, representando assim um terço das dormidas totais registadas em Portugal, que foram 39 milhões.

Fonte: LPM Comunicação

Quarta-feira, 23 Setembro 2009 07:00


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