Portugal é o segundo país da Europa onde os jovens mais usam contracetivos. Uma realidade que conforta, mas que não deve iludir. Porque, quando se espreitam os bastidores da literacia sexual, o cenário é bem mais nu do que parece.
O recente Estudo Europeu sobre Contraceção (EPF, 2025) mostra que 68% dos jovens portugueses entre os 18 e os 30 anos usam, ou têm parceiro(a) que usa, métodos contracetivos – com a pílula (47%) e o preservativo (42%) à cabeça. Contudo, o conhecimento sobre outras opções, como o DIU, implante ou adesivo, é ainda reduzido. E, talvez mais preocupante, 32% dos jovens admitem que a falta de informação é uma barreira ativa nas suas decisões.
É aqui que a marca Durex decide agir – com dados, com campanhas e com coragem. Porque se há coisa que os números nos dizem, é que usar contracetivos não significa automaticamente estar informado.
O Global Sex Survey 2024 (GSS), um estudo conduzido pela Durex em 39 países, expôs realidades que não podemos ignorar: Portugal lidera o ranking da não utilização do preservativo — 56% admitem não o usar. Quatro em cada dez portugueses já tiveram sexo sem qualquer proteção contra ISTs. 50% dos jovens (18-24 anos) não sabem distinguir mitos sobre gravidez, ISTs ou consentimento. Metade, portanto. 69% enfrentaram problemas de saúde sexual ao longo da vida e menos de 40% consideraram satisfatória a sua primeira experiência sexual.
Isto não são só estatísticas. São alarmes. E exigem ação. A literacia sexual não pode ser um luxo, nem um tema tabu.
E é nesse compromisso que a marca Durex se posiciona. A missão da marca vai muito além do produto. Trabalha para informar, normalizar conversas, romper mitos e capacitar escolhas. Fizemo-lo ao lançar conteúdos educativos nas redes sociais, em estabelecer parcerias com a Associação para o Planeamento da Família (APF) e a Abraço, ao promover campanhas de consciencialização em festivais de verão, ao marcar presença nos festivais Pride, com ativações inclusivas e conversas reais sobre sexualidade e identidade. Reforçámos o nosso posicionamento ao lançar o DureXplica, um projeto educativo multiplataforma que fala de sexo sem rodeios, para quem não se revê nos manuais desatualizados ou nos conselhos enviesados. Um espaço digital onde os jovens podem tirar dúvidas, confrontar mitos e encontrar informação credível — sem filtros, sem julgamentos. Onde também damos palco a vozes diversas sobre consentimento e prazer feminino — outro tema onde o gap é gritante, de acordo com o GSS: apenas 21% das mulheres portuguesas dizem estar plenamente satisfeitas com a sua vida sexual, versus 53% dos homens.
Números que falam alto, mas o silêncio em torno deles ainda fala mais. É mais comum “aprender” em websites de pornografia do que com um professor ou com um médico. E há ainda quem ache que usar proteção é coisa de quem não confia.
A sexualidade não se ensina num clique, nem se transforma numa campanha. Mas pode começar por aí. A marca Durex está onde está porque há décadas escolheu fazer parte da solução. Porque ser a marca de referência em proteção sexual significa também liderar a mudança.
Queremos continuar a ser a marca que está lá, não só quando a ação acontece, mas antes – no momento em que se decide, se conversa, se aprende.
Não chega sabermos onde estamos no ranking da contraceção. É preciso sabermos quem somos, como escolhemos e o que ainda temos por conquistar. E se há algo que aprendemos com os estudos mais recentes, é que a satisfação sexual e o bem-estar caminham lado a lado com o conhecimento e com o respeito.
No fim, não se trata apenas de sexo seguro. Trata-se de sexo consciente. E nisso, a Durex está cá para fazer a diferença.
Tânia Sequeira, Senior Brand Manager da Durex