As grandes tendências ligadas ao universo da cosmética traduzem algumas das preocupações do mundo atual – a sustentabilidade e o ambiente, a saúde, a inclusão, entre outras.

O que o mundo viveu nos últimos anos deixa uma enorme marca e vai determinar a evolução de muitos hábitos de vida, tanto a nível do trabalho, como do consumo. A crise energética e o renascimento de conflitos bélicos na Europa vão ter um efeito nos hábitos de consumo e vão obrigar os consumidores a serem cada vez mais racionais. Vai haver mais critério e os consumidores vão querer cada vez mais produtos que sejam honestos e transparentes nas suas promessas e que demonstrem valer o que custam. As pessoas vão provavelmente querer menos produtos, mas melhores produtos.

A globalização da comunicação através dos meios digitais permite aos consumidores avaliarem melhor os seus critérios de compra, através de “ratings” de opiniões (embora sempre subjetivos) ou através de ferramentas que permitem verificações supostamente independentes.

Em 2023, as marcas vão certamente apostar na originalidade, em características dos produtos sensivelmente diferenciadoras, produtos com alguma polivalência que sirvam mais do que um objetivo. 2023 será, provavelmente, um ano de racionalização do consumo, o que obrigará as marcas a apostarem em produtos que sejam facilmente entendidos.

De um modo geral, a cosmética vive bem as crises e descobre sempre as melhores formas de se adaptar. 2023 não deverá ser exceção.